Mulher morre após bater carro na traseira de caminhão em Trindade

A gestora pública, Miria Fortuna, de 31 anos, morreu após uma colisão em entre um carro e um  caminhão na GO-060, em Trindade. O acidente ocorreu na noite de domingo, 27, no quilometro 28 da rodovia. A mulher estava no carro com o namorado, quando o veículo do casal bateu na traseira de um caminhão. O homem não teve ferimentos graves.

Miria chegou a ser levada para o Hospital Estadual de Trindade (Hetrin), mas chegou à unidade de saúde em estado grave e não resistiu aos ferimentos.

Ismael Alexandrino, ex- secretário de Saúde de Goiás e Deputado Federal, contou nas redes sociais que já trabalhou com ela na Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) e lamentou a morte da colega.

“A vida é um sopro. Que Deus receba esta minha amiga ex-colega de trabalho, e conforte a sua família, sobretudo sua filhinha. Uma menina humilde e prestativa, cheia de sonhos, que foram ceifados num trágico acidente automobilístico. Vai com Deus”, escreveu Ismael.

Miria Fortuna era formada em Gestão Pública e fazia pós-graduação em Gestão de Políticas Públicas de Saúde, trabalhou na SES-GO durante três anos. Em seguida, ajudou Ismael Alexandrino na campanha para o cargo de deputado federal.

A família de Miria é de Água Boa, no estado  Mato Grosso. Ela deixa uma filha de dois anos de idade.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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