Mulher morre após beber quatro garrafas de água em 20 minutos

Mulher morre após beber quatro garrafas de água em 20 minutos

Uma mulher perdeu a vida depois de tomar quase dois litros de água em 20 minutos. Ashley Summers, de 35 anos, estava viajando com a família em Lake Freeman, perto de Monticello, Indiana, nos Estados Unidos, na semana de 4 de julho. Óbito ocorreu no último dia de viagem, quando a temperatura estava ultrapassando 30°C.

Segundo o marido, Ashley teria se sentido desidratada e tomado cerca de quatro garrafas de água em cerca de 20 minutos. Ela começou a se sentir tonta e com dor de cabeça, desmaiando na garagem quando chegou em casa. A família logo levou a mulher até o hospital, mas, infelizmente, ela não recuperou a consciência.

“Alguém disse que ela bebeu quatro garrafas de água em 20 minutos. Quero dizer, uma garrafa média de água tem cerca de meio litro, então foram quase 2 litros em um período de 20 minutos. Isso é o que você é deveria beber em um dia inteiro”, afirmou o irmão da vítima, Devon Miller. Ainda segundo ele, a mulher era apaixonada por água e sempre estava no lago.

A causa da morte foi reportada como inchaço no cérebro, devido a uma intoxicação pela quantidade da água. Ashley era doadora de órgãos e, segundo a família, conseguiu doar o coração, fígado, pulmões, rins e parte do tecido ósseo longo. A doação salvou cinco vidas.

Como acontece intoxicação por água?

O envenenamento por água, ou intoxicação, pode ocorrer quando uma pessoa consome muito líquido em pouco tempo. São raros os casos em que o paciente pode chegar a morte, pois a quantidade pode interferir no equilíbrio do corpo, especialmente em situações onde não se teve absorção de eletrólitos de alimentos.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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