Mulher morreu após ser atropelada por motorista bêbada enquanto voltava da igreja, diz sobrinha
Maria José, de 47 anos, morreu em Trindade, segundo a Polícia Civil; outras três pessoas ficaram em estado grave após atropelamento. Maria José Moura dos Santos, vítima do acidente em Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Sarah Santos e Divulgação/Polícia Civil. Maria José da Silva, de 47 anos, morreu após ser atropelada por uma motorista embriagada quando voltava da igreja para casa em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo a sobrinha da vítima, Sarah Santos, ela estava acompanhada de outras mulheres e de uma criança de 8 anos quando foram atingidas pelo carro.
“Minha tia Maria José foi socorrida, mas morreu no local. As outras mulheres foram levadas para a emergência, e a criança sofreu apenas arranhões. O velório aconteceu ontem à noite e o enterro hoje pela manhã. Estamos todos com o coração destruído e queremos justiça pela nossa tia, pela sua morte tão brutal”, contou Sarah. De acordo com a Polícia Civil, o atropelamento aconteceu na noite de quinta-feira (28). Ao chegarem ao local, policiais encontraram quatro mulheres caídas ao solo e a motorista parada próxima ao carro. Uma das vítimas morreu e as outras três foram levadas para o hospital em estado grave. O DE entrou em contato com a defesa da motorista, mas até a última atualização desta reportagem não houve resposta.
Outra sobrinha da vítima, Alita Santos, também lamentou a perda e pediu justiça. “A Maria José era uma pessoa incrível, de coração gigante. Tinha planos, sonhos, era uma guerreira. O que eu espero é justiça, que esse crime não fique impune como outros já ficaram. A partir do momento em que você entra embriagada em um carro já é um crime, você já assume que a qualquer momento pode matar alguém. Ela destruiu uma família”, disse.
A condutora, de 46 anos, confessou que havia ingerido bebida alcoólica. No carro, os policiais encontraram uma garrafa de pinga. Ela fez o teste do bafômetro, que apontou 0,88 mg/L de álcool por litro de ar alveolar . Valor quase três vezes acima do limite permitido. A mulher recebeu voz de prisão e foi levada para a Central-Geral de Flagrantes de Trindade. Ela continua presa e vai responder por homicídio culposo na direção de veículo automotor, qualificado pela embriaguez, além de lesão corporal culposa com resultado grave.