Mulher morre com tiro na cabeça ao tentar salvar marido

Carla Sampaio Braga, de 43 anos, foi morta com um tiro na cabeça durante uma tentativa de assalto em São Vicente, no litoral de São Paulo, no último domingo (23).

A promotora de vendas entrou em luta corporal com um dos criminosos para tentar defender o marido, quando foi atingida pelo disparo. Até o momento, ninguém foi preso.

O caso ocorreu na Rua Walt Disney, no bairro Cidade Náutica. Na casa, além da vítima, estavam o marido e filho do casal. Segundo o relatado pelos dois homens à Polícia Militar, Carla e o esposo estavam deitados no quarto, que fica em frente à piscina do sobrado, quando ouviram um barulho na residência.

O marido, que também tem 43 anos e trabalha como supervisor em uma siderúrgica, levantou-se e se deparou com um criminoso encapuzado próximo à porta. Ele entrou em luta corporal com o suspeito e, nesse momento, Carla foi ao encontro dos dois para tentar defender o marido. Foi quando um segundo criminoso se aproximou e disparou contra a cabeça da vítima.

Ainda de acordo com a polícia, ao mesmo tempo, em outro quarto do sobrado, o filho do casal, de 18 anos, dormia quando foi surpreendido por outros três criminosos, todos encapuzados. Um deles colocou a mão em sua boca, anunciou o assalto e disse para ele não gritar.

Instantes depois, o trio ouviu o tiro disparado no outro cômodo e fugiu.

Na sequência, a quadrilha foi embora sem levar nenhum pertence da família. A Polícia Militar foi acionada e encontrou o corpo de Carla já sem vida, próximo à piscina. A perícia da Polícia Civil e a Divisão de Homicídios de Santos também foram acionadas e estiveram no local.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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