Uma mulher foi presa em Pelotas, na Região Sul do Rio Grande do Sul, sob a suspeita de tentar matar o marido três vezes com alimentos envenenados com medicamento de uso controlado. A prisão temporária foi efetuada pela Polícia Civil local, após a suspeita ter misturado remédios na comida que o homem ingeria enquanto estava hospitalizado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da Santa Casa de Pelotas. A investigação teve início em 15 de dezembro, quando a equipe médica desconfiou do suposto envenenamento.
A mulher de 52 anos permaneceu em silêncio durante o interrogatório policial, e sua identidade não foi divulgada. A motivação por trás das tentativas de homicídio ainda não está clara para as autoridades. Durante as visitas ao marido hospitalizado nos dias 9 e 16 de dezembro, a suspeita teria dado alimentos contaminados, como mingau e iogurtes. A situação chamou a atenção da equipe médica, levando à investigação do caso.
Exames realizados pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmaram a presença de um coquetel de medicamentos de uso controlado nos iogurtes apreendidos, assim como na urina e no sangue do idoso. As substâncias encontradas não haviam sido administradas no hospital, e caixas desses mesmos medicamentos foram descobertas na residência da suspeita. O paciente, um homem de 72 anos, permanece hospitalizado com estado de saúde estável.
Após as visitas da mulher, o quadro clínico do marido teria piorado, inclusive entrando em coma. A Polícia Civil acredita que as duas pioras ocorridas depois das visitas estão relacionadas ao suposto envenenamento. O crime é investigado como tentativa de homicídio, e a apreensão dos alimentos envenenados com medicamento de uso controlado foi fundamental para o avanço das investigações. A prisão da suspeita representa um desfecho importante para o caso.
A equipe médica da Santa Casa de Pelotas, ao desconfiar do envenenamento, acionou as autoridades competentes para investigar o caso. Os laudos periciais confirmaram a presença dos medicamentos nas amostras de alimentos e nos exames clínicos do paciente. A mulher permanece detida, aguardando as próximas etapas do processo legal. A prisão temporária é fundamental para garantir a segurança e a integridade do marido, vítima das tentativas de envenenamento.
A Polícia Civil destacou a gravidade do caso e a importância de se investigar cuidadosamente situações como essa. O envenenamento deliberado com medicamentos controlados é uma conduta criminosa e pode resultar em graves consequências para a saúde da vítima. A prisão da suspeita representa um passo importante para a busca por justiça e para a proteção da vida e da integridade das pessoas envolvidas. O desfecho desse caso demonstra a eficácia do trabalho conjunto entre as autoridades policiais e as equipes médicas na proteção da sociedade.




