Mulher pula do terceiro andar de hotel para fugir de agressões do namorado

Mulher pula do terceiro andar de hotel para fugir de agressões do namorado

Uma mulher de 40 anos se jogou do terceiro andar de um hotel para escapar das agressões do namorado. O caso ocorreu na última segunda-feira, 12, em um hotel de Goianésia, na região central do Estado. Mulher teve ferimentos leves.

A ocorrência chegou as autoridades após uma chamada feita ao Corpo de Bombeiros alegado uma queda. No entanto, ao chegar no local, a corporação constatou que a vítima não caiu diretamente no chão e sim em uma área de marquise.

A vítima tinha um ferimento leve na cabeça e algumas escoriações. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) atendeu a vítima e a transferiu até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

Na polícia, a ocorrência chegou como um acidente. Apesar disso, a polícia decidiu conduzir o namorado da vítima até a delegacia para prestar esclarecimentos e, em seguida, foram até o hospital ouvir a versão da vítima.

Agressões e ameaça

No hospital, a mulher contou para a polícia que havia visto um vídeo do marido e, no dia do incidente, foi tirar satisfação com ele. Foi neste momento que uma discussão começou e o homem passou a agredir a companheira. Suspeito enforcou a vítima e a agrediu com tapas, fechando a porta do quarto. O agressor disse, ainda, que a mulher não sairia de lá viva.

Com medo, a vítima decidiu pular do terceiro andar para conseguir se salvar das agressões.

A Polícia Civil prendeu o homem em flagrante por lesão corporal e ameaça. Foi descoberto também que ele possuía antecedentes criminais, mas nunca havia agredido a vítima antes. A delegada responsável do caso pediu medidas protetivas para a mulher.

O hotel informou que os funcionários prestaram todo o apoio necessário à vítima e que chamaram as autoridades após o acontecimento. Foi dito também que a mulher estava hospedada no lugar há três dias e que não houve nenhum barulho de briga anteriormente.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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