Mulher que abandonou marreco com gripe aviária em universidade no interior de SP é identificada e passa por protocolos sanitários
Ela foi localizada na casa onde vive, por agentes da Secretaria de Saúde de Jaboticabal (SP). Vigilância monitora situação e busca por outras pessoas que tiveram contato com ave.
A Secretaria de Saúde de Jaboticabal (SP) identificou, nesta terça-feira (24), a mulher que abandonou um marreco no campus da Unesp na manhã do dia 16 de junho. O animal, que morreu no local, foi diagnosticado com gripe aviária e, desde então, ela era procurada.
Por meio de nota, a prefeitura informou que, após encontrarem a mulher, autoridades de saúde estiveram na casa dela e iniciaram os protocolos sanitários, conforme orientações do Ministério da Saúde. A identidade dela não foi divulgada.
Ainda de acordo com a nota, a Vigilância Sanitária segue monitorando a situação e investigando se outras pessoas tiveram contato direto com o marreco, para que todas as medidas preventivas sejam adotadas. A prefeitura informou também que um Comitê de Crise foi criado e faz ações de controle e monitoramento.
Câmeras de segurança do campus da Unesp flagraram quando o marreco foi deixado nas dependências da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias por volta das 8h30 do dia 16 de junho. Ele foi atendido por médicos veterinários da universidade, que prestaram os primeiros cuidados, mas não sobreviveu.
O Brasil se declarou livre de gripe aviária na última quarta-feira (18), após ficar 28 dias sem registrar novos casos em granjas, informou o Ministério da Agricultura. O prazo começou a ser contado em 22 de maio, depois do fim da desinfecção da granja de Montenegro (RS), onde houve o primeiro e único foco da doença em aves comerciais no Brasil, em maio. O governo comunicou o novo status à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e está notificando os países que compram frango brasileiro.