Mulher que matou auditor fiscal de Aparecida é indiciada por latrocínio e ocultação de cadáver

Mulher que matou auditor fiscal de Aparecida é indiciada por latrocínio e ocultação de cadáver

A mulher indiciada por matar um auditor fiscal em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, no último mês, também roubou dinheiro da vítima e usou o carro dele para fugir do local do crime. A indiciada, que não teve o nome revelado, foi presa na última terça-feira, 08, no estado do Maranhão.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Igomar Caetano, a vítima, Lindomar Modesto de Souza, de 57 anos, ficou desaparecido por sete dias e não possuía nenhum tipo de relação com a suspeita, e que a conheceu no dia em que foi morto.

Ainda de acordo com o delegado, a vítima foi atraída até a residência em que a mulher alugava, onde com a ajuda de um cúmplice, Deilleno Vieira da Silva, 47, matou e enterrou o corpo do auditor em uma cova feita no quintal.

“A vítima foi atraída até a residência dela. Ela já havia se desfeito de todos os móveis da casa, já não tinha mais nada no dia em que ela levou a vítima até lá”, disse o delegado Igomar.

De acordo com os relatos da investigação, a cova, que media de 1,5 metros, já preparada antes do crime, deixando claro que foi premeditado. Após assassinar o auditor, a indiciada fugiu do local com o dinheiro e o carro da vítima ao lado do comparsa.

A mulher possui inúmeras fichas criminais desde a adolescência, por crimes como tráfico de drogas, roubo, ameaça e dano, foi indiciada por latrocínio e ocultação de cadáver. O delegado informou que ainda não sabe se ela deve permanecer presa no Maranhão ou em Goiás por ter cometido diversos crimes nos dois estados. Já o comparsa, segue foragido e é procurado pela Polícia Civil (PC).

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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