Mulher que matou filha e escondeu corpo por cinco anos é solta

Na noite desta quarta-feira (19), a professora Márcia Zacarelli foi solta do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Ela foi condenada a 18 anos de prisão pela morte da filha recém-nascida, além de matar a filha, ela escondeu o corpo por cinco anos no escaninho. Ela chegou a ser presa em agosto de 2016, quando o ex-marido encontrou o corpo do bebê, ela confessou que a matou e escondeu o cadáver no local, depois mudou a versão no dia do julgamento.

Segundo o advogado dela, Paulo Roberto Borges da Silva, a soltura da professora ocorreu após decisão liminar, em caráter de urgência, dada pelo desembargador Edison Miguel da Silva Júnior, da 2ª Câmara Criminal de Goiânia. Conforme a liminar, entende-se que “a paciente respondeu em liberdade à ação penal, tendo-lhe sido concedido o direito de permanecer assim até o julgamento do recurso de apelação”.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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