Mulher que não quer ter filhos opta por barriga de aluguel para viver a experiência da gravidez

Kim Smith, de 29 anos, não deseja ter filhos e revelou que decidiu se tornar barriga de aluguel para experimentar a gravidez sem a “obrigação” de ser mãe.

A londrina conhece bem a barriga de aluguel, porque sua mãe, Emma, de ​​52 anos, já carregou seis bebês de outras mulheres. Smith, diz que sabia desde os 14 que não queria filhos – mas foi atraída a seguir os passos da sua própria mãe. Aos 29 anos, ela decidiu seguir os passos da mãe e se inscreveu em uma agência de barriga de aluguel no Reino Unido.

No mês passado, Kim deu à luz a um menino para um casal de 34 anos, Chris e Tom. “Queria ajudar as pessoas e vivenciar a gravidez sem o vínculo de criar um filho. Achei a gravidez fascinante”, afirmou a londrina, que está prestes a se casar, em entrevista ao Daily Mail.

Smith engravidou pela primeira vez em 2020 como barriga de aluguel, dando à luz a um menino em 2021, após uma cesariana de emergência. “Ouvi o primeiro choro dele e vi quando foi entregue aos pais. Tenho fotos desse momento”, lembrou.

Após a entrega do bebê, Kim manteve contato esporádico com o casal, mas decidiu esperar até novembro de 2022 para procurar outro casal. Ela planeja se casar com sua parceira, Dilara, em setembro e não pretende engravidar novamente antes do casamento.

A  mãe de Kim decidiu ser barriga de aluguel após ver um anúncio na TV e sentir que sua família estava completa. “Minha mãe adorou a experiência da gravidez”, disse ela. 

“Cresci vendo minha mãe grávida e isso sempre me pareceu natural”, finalizou .

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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