Mulher que teve braço decepado em Anápolis faz reimplante no Hugol

Mulher que teve braço decepado em Anápolis faz reimplante no Hugol

Mulher que teve o braço decepado após briga com vizinho em Anápolis, a 55 km de Goiânia, tem membro reimplantado. Valcilene Barbosa da Costa, de 48 anos, passou por cirurgia no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. 

Valcilene foi submetida a uma cirurgia ainda na última sexta-feira (6). De acordo com o último boletim médico, o procedimento foi bem sucedido. No entanto, ela está intubada, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o quadro de saúde dela ainda é considerado grave. 

Relembre o caso:

Uma briga entre vizinhos acabou em tragédia na manhã da última sexta-feira (6), em Anápolis. Valcilene Barbosa da Costa, de 48 anos, teve o braço decepado por uma foice pelo vizinho João Batista Rodrigues, de 61 anos, enquanto tentava “amenizar” a discussão do homem com o marido. O autor e o marido da vítima teriam começado a discutir por conta de que João teria colocado fogo em algumas folhas perto de uma cerca no setor Parque das Primaveras.

Segundo a delegada Emilli Bailoni, o agressor permaneceu no local até a chegada da polícia e foi preso em flagrante. Durante depoimento, João confessou que golpeou a mulher, mas que o seu alvo era o marido da vítima.

A desavença começou por conta desse fogo. O idoso diz que o as chamas se espalharam até a cerca, mas o marido da vítima disse que ele colocou fogo diretamente no local numa forma de impedir que a população depositasse lixo no local. O homem foi tirar satisfação com o idoso iniciando a discussão. A mulher, por sua vez, tentou impedir a briga e acabou sendo acertada com a foice. Ela estava fora e havia chegado no momento da discussão”, disse.

Depois de ser atacada, a mulher que estava com forte hemorragia no membro amputado foi socorrida ainda consciente pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). De inicio, ela foi encaminhada junto com o braço para o Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (HEANA). No entanto, precisou ser transferida para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, devido a gravidade do ferimento e a possibilidade de implante do braço perdido.

Conforme a investigadora, o idoso pode responder por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil. Caso seja condenado, ele pode pegar uma pena de até 30 anos de prisão.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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