Moradora reclama de corte no asfalto deixado pela Saneago no conjunto Riviera

O corte no asfalto pela Saneago em Goiânia é muito comum quando são feitos reparos, assim como as reclamações da população. A bronca é com o desnivelamento na pista que causa diversos transtornos, como os que vêm ocorrendo no conjunto Riviera, em Goiânia.

A moradora do setor, Joana Coelho, afirma que havia um vazamento na rua onde mora. Ela e os vizinhos acionaram a empresa e funcionários foram até o local. O conserto demandou a troca do hidrômetro da casa dela e da vizinha, além de uma intervenção que demandou o corte no asfalto. O problema é que o recapeamento feito pela Saneago foi destruído pela chuva.

“Eles rasgaram o asfalto de fora a fora no meio e ficou lá muito tempo esse buraco com poeira, mas depois asfaltaram. Quando as chuvas começaram, a água levou todo o pavimento e o buraco voltou. Fomos atrás das autoridades, mas uma joga a responsabilidade para outra. Enquanto isso, o buraco está lá”, alega Joana.

A dor de cabeça ficou ainda maior porque o local tem causado prejuízos aos veículos, principalmente para o dela, já que o buraco fica em frente à sua casa. “Na hora de sair de casa atrapalha muito. O pneu já furou e o carro sempre leva uma pancada e estraga porque é uma rua movimentada. O trânsito intendo tem feito o asfalto afundar”, reclama preocupada.

Procurada pela reportagem do Diário do Estado, a assessoria da Saneago informou que enviará uma equipe ao local para verificar a situação e, imediatamente, tomar as devidas providências. Apesar disso, a nota informa que podem ocorrer atrasos no conserto “O período chuvoso, naturalmente, prejudica os cronogramas de recapeamento, pois não é possível aplicar o asfalto quando o solo está molhado ou úmido”, ressalva o texto.

Responsabilidade

Desde julho de 2021, o convênio entre Prefeitura e a concessionária de serviços de saneamento básico em Goiás chegou ao fim. E, desde então, a Saneago já disponibiliza à população o serviço que antes era realizado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra). O reparo pode ser solicitado por meio da Central de Atendimento ao Cliente da Saneago pelo telefone 0800 645 0115.

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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