Mulher se casa com homem que a atacou com ácido, na Turquia

Mulher se casa com homem que a atacou com ácido, na Turquia

Um casamento na Turquia chamou a atenção no mês de dezembro pelo fato de uma mulher se casar com o namorado que havia queimado ela com ácido anos atrás. Ambos trocaram cartas e se reaproximaram no periodo da pandemia, quando o agressor ficou preso.

Ataque de ácido e o caso do turco

A jovem de 20 anos foi atacada em 2019 pelo namorado, no entanto, as queimaduras de ácido desfiguraram a turca e a deixou com apenas 30% da visão do olho esquerdo.

O ataque ocorreu quando Casim Ozan Celtik, de 23 anos, recebeu a notícia do término de relacionamento. Celtik ainda havia afirmado que se ele não podia ficar com ela, ninguém mais iria ficar.

A jovem havia trocado cartas com Casim enquanto o jovem estava preso. Após pedidos de desculpas e declarações em cartas, a jovem perdoou seu agressor e retirou as queixas.

“Escrevemos muitas cartas um para o outro. Eu me entreguei a ele. Eu o amo muito e ele me ama muito também.”, disse a jovem em uma entrevista ao NY Post.

A mudança de lei diante da pandemia permitiu com que Celtik ficasse em liberdade condicional. O pedido de casamento do agressor veio após sua liberdade.

O país que, já havia se chocado com o perdão da jovem, teve outro choque quando a jovem se casou em dezembro de 2021. Os pais da jovem destacaram que não sabiam da decisão da filha.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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