Mulher se fere e é levada a hospital após assalto no Eixo Anhanguera

Mulher se fere e é levada a hospital após assalto no Eixo Anhanguera

Uma mulher teve de ser encaminhada ao hospital, na manhã desta terça (22), após confusão causada durante um assalto dentro do Eixo Anhanguera, na Vila Regina, em Goiânia. Ela foi atendida pelo Corpo de Bombeiros devido a uma lesão no pé com suspeita de fratura óssea. Segundo a corporação, a vítima tem 21 anos. Outra passageira também foi atendida, mas liberada em seguida.

O crime ocorreu por volta das 7h50 quando dois homens tentaram assaltar um passageiro. Eles iniciaram luta corporal, apesar do ônibus lotado e em movimento. O tumulto chamou atenção do motorista, que acionou o botão de pânico, fazendo com que uma viatura da Polícia Militar chegasse ao local. No entanto, os bandidos não foram presos porque conseguiram fugir pela janela de emergência.

Por meio de nota, a Metrobus informou que todos os motoristas são orientados a acionar apoio policial em situações de roubos ou de violência e que troca informações com a polícia por grupo de mensagens para garantir a segurança dos usuários do transporte coletivo.

“A empresa repudia qualquer ato de violência e está prestando apoio para as duas passageiras. A empresa está cooperando com as investigações”, divulgaram à imprensa.

A reportagem do Diário do Estado entrou em contato com a assessoria da maternidade Nascer Cidadão solicitando o estado de saúde da mulher ferida, mas anão obtivemos retorno até a publicação desta edição.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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