Mulher se liberta de cárcere ao pedir socorro para motorista de aplicativo

Uma mulher conseguiu se libertar do cárcere privado, graças a um pedido de socorro enviado para um motorista de aplicativo. O fato aconteceu no Bairro Santo Agostinho, em Rio Verde, região sudoeste de Goiás, na terça-feira, 27. Após receber a mensagem, o motorista chamou a Polícia Militar (PM), que resgatou a vítima.

Vitor Delafrate relatou que ao chegar no local de solicitação onde a corrida foi solicitada, enviou uma mensagem para a passageira, comunicando que estava à sua espera. Foi quando a mulher entrou em contato e pediu sua ajuda.

A vítima contou ao motorista que era moradora de Brasília e que teve uma briga por ciúmes com o suspeito, com o qual estava vivendo há um mês. Após a discussão, ele a manteve presa. Vitor informou que acionou os militares e ficou no local até a chegada dos PMs.

Como a mulher não quis registrar boletim de ocorrência em delegacia, não houve prisão. O suspeito não teve a identidade divulgada.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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