Mulher será indenizada em R$ 10 mil por receber apelidos racistas

Uma mulher que trabalhava em um supermercado de Minas Gerais receberá R$ 10 mil como indenização por danos morais, após sofrer ofensas e discriminação no ambiente de trabalho em razão da cor da pele. A Justiça do Trabalho de Minas fixou a indenização levando em conta a gravidade do caso e o impacto emocional sofrido pela trabalhadora. A decisão foi da relatoria da juíza convocada, que votou para condenar a empresa por não agir adequadamente para proteger a trabalhadora. Os julgadores da 8ª Turma do TRT mineiro acolheram o entendimento da relatora e mantiveram a sentença da juíza da 14ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. A empresa foi responsabilizada por permitir o ambiente de trabalho hostil e discriminatório. A notícia completa pode ser lida no Tribuna de Minas, parceiro do Metrópoles.

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Genro dá golpe de R$ 12 milhões na sogra em Goiás e choca família

O genro que foi denunciado por dar um golpe de R$ 12 milhões na sogra, em Goiás, chocou a família ao morar na casa da vítima durante parte dos cinco anos em que recebeu transferências milionárias. De acordo com a defesa da idosa de 63 anos, o homem convivia diariamente com ela, após a família se mudar para a residência da idosa quando a filha engravidou. A confiança depositada na figura do genro foi abalada com a revelação do esquema fraudulento.

As transferências realizadas entre 2018 e 2022 somaram o montante de R$ 12 milhões, resultantes das economias da idosa e de uma herança que ela pretendia deixar para os três filhos e netos. Segundo o advogado da mulher, Leonardo Lacerda Jubé, as primeiras suspeitas surgiram em 2022, quando a idosa descobriu que o genro havia perdido uma quantia de R$ 20 milhões em investimentos, principalmente em bitcoins. A falta de transparência sobre as aplicações financeiras levou a idosa a buscar auxílio jurídico.

Ao se confrontar com a recusa do genro em prestar contas do dinheiro, a idosa se viu desamparada. Ela relatou ter assinado contratos sem ler, algo inédito em sua vida, e sofreu um abalo emocional significativo com a traição do genro. Os dois outros filhos da idosa também foram prejudicados com o golpe, o que torna a situação ainda mais dolorosa para a família.

Em meio a um processo judicial, a defesa da idosa notificou formalmente o genro para exigir esclarecimentos sobre o destino do dinheiro desviado. Apesar de uma decisão judicial estabelecer a obrigação do genro de prestar contas, ele ainda não apresentou justificativas convincentes. O caso encontra-se em segredo de justiça, sob investigação da Polícia Civil, que não comentou publicamente sobre o assunto.

A idosa, por sua vez, enfrenta problemas de saúde e quadros depressivos desde o início do processo. O abalo emocional vivenciado pela vítima, somado às consequências financeiras do golpe, impactaram profundamente sua qualidade de vida. Atualmente, ela não mantém mais contato com o genro e busca reaver judicialmente, ao menos parcialmente, o valor desviado de suas economias e herança. A história serve de alerta sobre os riscos da confiança excessiva em pessoas próximas e a importância de estar atento aos próprios investimentos e recursos financeiros.

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