Mulher sofre raro ataque de tubarão enquanto nadava, em Sydney, na Austrália

Mulher sofre raro ataque de tubarão enquanto nadava, em Sydney, na Austrália

Uma mulher sofreu graves ferimentos na perna direita em um raro ataque de tubarão nas proximidades do porto de Sydney, na Austrália. Lauren O’Neill, estava nadando na calma Baía de Sydney, próximo a um cais particular em Elizabeth Bay, na segunda-feira, 29, a menos de 2 km da famosa Opera House, quando foi mordida por um tubarão-touro.

Residentes locais foram ao socorro de Lauren, que trabalha para o Departamento de Mudanças Climáticas do governo de Nova Gales do Sul, de acordo com o “Sydney Morning Herald“. Michael Porter, um dos socorristas, descreveu a cena.

“A perna estava aberta cheia de sangue. Ela foi extremamente corajosa durante tudo aquilo. Ela estava lúcida e sabia de tudo o que estava acontecendo, e quando começou a perder sangue, começou a perder um pouco a consciência, mas apenas seguimos o recomendado para tentar mantê-la acordada. Ela não estava em estado de pânico, ela estava muito calma”, relatou. 

Testemunhas relataram que O’Neill saiu sozinha da água e se arrastou até um cais. A veterinária Fiona Crago aplicou torniquetes e bandagens para estancar o sangramento até a chegada dos paramédicos. A mulher está em condição estável na terapia intensiva do Hospital St Vincent’s após cirurgia para reconstruir a perna ferida.

Pouco depois do ataque, outra pessoa foi vista nadando no mesmo ponto onde Lauren foi ferida pelo animal. Ataques de tubarões no porto de Sydney são raros, mas a área é conhecida por ser um habitat importante para tubarões-touro e filhotes. A bióloga Amy Smoothey afirmou que um “tubarão-touro foi provavelmente o responsável” após análise da mordida e das imagens fornecidas pelas autoridades. Na terça-feira, 30, autoridades confirmaram que foi, de fato, o animal.

Amy explicou que, durante o anoitecer, há mais chance de os tubarões procurarem alimentos de forma mais ativa. Este foi o primeiro ataque de tubarão no porto de Sydney desde 2009, quando um mergulhador da Marinha australiana foi atacado por um tubarão-touro durante um exercício de treinamento militar.

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Desabamento de ponte TO-MA deixa 16 pessoas desaparecidas

Dois dias após o desabamento da ponte que liga os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) sobre o Rio Tocantins, uma força-tarefa composta por agentes dos dois estados e do governo federal continua as buscas por desaparecidos. O incidente ocorreu no domingo, 22. A Polícia Militar do Tocantins confirmou, até a manhã de terça-feira, 24, a morte de duas mulheres.

Uma das vítimas era uma residente de 25 anos de Aguiarnópolis, enquanto os dados da outra vítima ainda não foram divulgados. Além disso, um homem de 36 anos foi encontrado vivo e levado ao hospital de Estreito com uma fratura na perna. Atualmente, 12 adultos e três crianças permanecem desaparecidos.

Veículos envolvidos no acidente

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, ao menos oito veículos caíram no rio: quatro caminhões, dois automóveis e duas motocicletas. A presença de veículos carregados com ácido sulfúrico e herbicidas complica as buscas, pois as autoridades aguardam os resultados de exames da água para determinar se é seguro iniciar os trabalhos de busca com mergulhadores.

A Agência Nacional de Águas (ANA) informou que os caminhões transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico. Como precaução, o governo do Maranhão orientou a suspensão da captação de água para abastecimento público nas cidades banhadas pelo rio Tocantins até que se confirme se esses produtos se diluíram e não oferecem risco.

Condições da Ponte Juscelino Kubitschek

A Ponte Juscelino Kubitschek, inaugurada nos anos 1960, tinha 533 metros e já apresentava problemas conhecidos. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) realizou obras de reparos entre 2021 e 2023, mas a ponte necessitava de ‘obras de reabilitação’.

Em maio de 2024, um edital no valor de aproximadamente R$ 13 milhões foi lançado para a contratação de uma empresa especializada, mas a licitação fracassou. Um relatório obtido pelo jornal Folha de S.Paulo revelou que o Dnit sabia da situação precária da ponte desde 2019.

O professor de engenharia civil da Universidade Federal do Tocantins, Fabio Ribeiro, atribuiu o acidente a uma série de falhas. O Ministério Público do Tocantins aguarda a conclusão dos laudos técnicos para analisar possíveis providências.

O Dnit interditou o local e decretou situação de emergência para facilitar os trâmites burocráticos para a reconstrução da ponte, com um prazo estimado de 12 meses e um custo entre R$ 100 a R$ 150 milhões. Durante uma coletiva de imprensa, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou que mais de R$ 100 milhões serão destinados para a reconstrução imediata da ponte e que uma sindicância será instaurada para apurar responsabilidades.

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