Neta suspeita de desviar R$ 200 mil do avô e culpar presidente Lula nega crime,
mas diz que vai ressarcir idoso
Mulher, que tem 35 anos, alega que idoso de 87 anos colaborava voluntariamente e
emprestava valores. Em entrevista e à polícia, ele afirmou que foi roubado.
Suspeita não teve o nome divulgado.
Neta desvia R$ 200 mil do avô e culpa Lula para justificar crime, diz delegado
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Neta desvia R$ 200 mil do avô e culpa Lula para justificar crime, diz delegado
A mulher de 35 anos suspeita de desviar cerca de R$ 200 mil de contas bancárias
do próprio avô, de 87 anos
[https://g1.globo.com/pr/campos-gerais-sul/noticia/2025/05/26/neta-desvia-r-200-mil-do-avo-no-parana-e-tenta-por-culpa-no-presidente-lula-para-justificar-sumico-de-dinheiro-diz-delegado.ghtml],
nega ter cometido o crime, mas afirma que vai ressarcir o idoso.
A informação foi repassada ao DE pelo advogado que atua na defesa dela, que
alega que o avô colaborava voluntariamente. Em entrevista e à polícia, o idoso
afirmou que foi roubado.
Os fatos não se deram como relatado pela autoridade policial. A suposta
vítima era avô da acusada e colaborava voluntariamente para sua manutenção.
Ademais, os valores são inferiores aos indicados no inquérito. Mas, mesmo não
tendo ocorrido qualquer fraude, a acusada pretende ressarcir ao avô pelos
valores emprestados, afirma o advogado Fernando Madureira.
Questionado sobre qual o valor que a mulher pretende devolver ao idoso, o
advogado disse que o montante ainda vai ser apurado, e reforçou que “o avô
pagava as contas dela para ajudar, porque ela era a única que cuidava dele”.
O caso foi registrado em Ponta Grossa
[https://g1.globo.com/pr/campos-gerais-sul/cidade/ponta-grossa/], nos Campos
Gerais do Paraná, e a suspeita não teve o nome divulgado.
O inquérito revela que a suspeita entregava apenas parte do valor da
aposentadoria ao idoso, alegando que o restante estava guardado. Quando
questionada sobre o décimo terceiro salário pelo idoso, afirmava que ‘o Lula
tinha cortado’, evidenciando seu dolo e desprezo pelo avô, afirma Munhoz.
O advogado da mulher nega as alegações.
A indiciada não criou nome fictício e nem se passou por funcionária de
instituição financeira. Ainda, a mesma não tinha procuração do avô; ele ia junto
com ela ao banco e tinha pleno conhecimento dos valores retirados de sua conta,
afirma Fernando Madureira.