Mulher suspeita de envenenar ovo de Páscoa no Maranhão viaja mais de 380 km para cometer crime: saiba detalhes do caso

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Uma suspeita de envenenar um ovo de Páscoa no Maranhão causou comoção ao viajar mais de 380 km e fazer uma degustação de trufas perto do local de trabalho de uma das vítimas. A mulher em questão, Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, foi presa na cidade de Santa Inês, no Médio Mearim. Ela é suspeita de ter envenenado três pessoas de uma mesma família, sendo que uma criança de apenas 7 anos veio a falecer.

Ao longo da investigação, foi descoberto que Jordélia viajou de ônibus por seis horas entre Santa Inês e Imperatriz, passando por duas cidades diferentes. Ela se hospedou em Imperatriz utilizando um crachá falso e, horas antes do crime, realizou uma degustação falsa de trufas de chocolate na região onde uma das vítimas trabalhava. A suspeita apresentou bilhetes falsos indicando que pessoas haviam comprado os chocolates.

Após pedir para um motoboy entregar o ovo envenenado para a vítima na noite de quarta-feira, Jordélia retornou para Santa Inês no dia seguinte. A mãe e a irmã do menino que veio a óbito estão internadas em estado grave. Jordélia é ex-companheira do atual namorado de Mirian Lira, uma das vítimas do envenenamento. O crime teria sido motivado por ciúmes e vingança, pois Mirian é a atual namorada do ex-namorado de Jordélia.

A suspeita utilizou um nome falso, Gabrielle Barcelli, para fazer uma reserva em um hotel e se passou por uma mulher trans para justificar a falta de documentos de identificação. Jordélia foi flagrada comprando o chocolate envenenado em uma loja de Imperatriz e, posteriormente, foi presa em Santa Inês, onde foram encontradas perucas, restos de chocolate, e um bilhete de ônibus em sua posse.

As investigações incluíram análises de imagens de câmeras de segurança, depoimentos e provas físicas, que levaram à conclusão de que Jordélia Pereira Barbosa é a principal suspeita do envenenamento da família. O laudo dos ovos de Páscoa envenenados está em processo de análise para confirmar a presença de veneno no chocolate. A suspeita teve a prisão preventiva decretada e deve ser transferida para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.

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