Mulher tem parte do bumbum necrosado após cirurgia em Goiânia

Mulher tem parte do bumbum necrosado após cirurgia em Goiânia

A técnica em Enfermagem, Joana Darque da Silva Montel, de 30 anos, denuncia que teve parte do bumbum necrosado e várias cicatrizes no corpo após procedimentos cirúrgicos com a médica Lorena Rosique, em Goiânia. O procedimento estético no bumbum realizado em 13 de dezembro, desenvolveu uma infecção. Ela registrou o boletim de ocorrência na polícia para solicitar uma investigação por lesão corporal.

As cirurgias plásticas da profissional da saúde Joana Montel começaram em 2021.  Ela fez lipoaspiração na barriga e colocou próteses nos seios com Lorena Rosique. Na primeira cirurgia, ela teve complicações e procurou a médica por diversas vezes para reparar danos.

Os procedimentos reparatórios, chamados de refinamento, foram feitos, mas não corrigiram as deformidades, de acordo com Joana Montel. Ela perdeu parte das aréolas dos seios e permaneceu com cicatrizes grandes na barriga.

A doutora  já teve o registro de médica (CRM) interditado pelo Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), em fevereiro do ano passado, devido denúncias de pacientes que tiveram procedimentos estéticos malsucedidas, no entanto, o registro foi reativado um mês depois pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e ela retornou a operar.  

Outra paciente, Vendedora teve parada cardíaca, confira:

Karita Rabelo de Andrade, de 34 anos, foi outra paciente de Lorena Rosique que fez lipoaspiração e colocou próteses nos seios em 4 de dezembro de 2021. Um dia depois da cirurgia, ela relata que passou mal e precisou se internar. No hospital, ela descobriu que teve o intestino perfurado. Durante a internação, Karita Andrade teve paradas cardíacas, ficou em coma e chegou a ser entubada. 

“No início, ela (médica) me disse que era anemia. Minha barriga ficou toda vermelha e ela disse que era alergia aos medicamentos. A infecção da barriga desceu para as pernas e eu já não andava mais. Fiz várias cirurgias”, contou Karita Andrade ao G1.

De 2021 até os dias atuais, a vendedora lamenta ter que viver entre consultas e exames em hospitais.

“Minha vida não voltou ao normal. Busco formas de amenizar o que aconteceu, porque não é só o físico, o emocional também fica abalado”, desabafou.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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