Press "Enter" to skip to content

Mulher tem parte do bumbum necrosado após cirurgia em Goiânia

Última atualização 04/01/2023 | 16:51

A técnica em Enfermagem, Joana Darque da Silva Montel, de 30 anos, denuncia que teve parte do bumbum necrosado e várias cicatrizes no corpo após procedimentos cirúrgicos com a médica Lorena Rosique, em Goiânia. O procedimento estético no bumbum realizado em 13 de dezembro, desenvolveu uma infecção. Ela registrou o boletim de ocorrência na polícia para solicitar uma investigação por lesão corporal.

As cirurgias plásticas da profissional da saúde Joana Montel começaram em 2021.  Ela fez lipoaspiração na barriga e colocou próteses nos seios com Lorena Rosique. Na primeira cirurgia, ela teve complicações e procurou a médica por diversas vezes para reparar danos.

Os procedimentos reparatórios, chamados de refinamento, foram feitos, mas não corrigiram as deformidades, de acordo com Joana Montel. Ela perdeu parte das aréolas dos seios e permaneceu com cicatrizes grandes na barriga.

A doutora  já teve o registro de médica (CRM) interditado pelo Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), em fevereiro do ano passado, devido denúncias de pacientes que tiveram procedimentos estéticos malsucedidas, no entanto, o registro foi reativado um mês depois pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e ela retornou a operar.  

Outra paciente, Vendedora teve parada cardíaca, confira:

Karita Rabelo de Andrade, de 34 anos, foi outra paciente de Lorena Rosique que fez lipoaspiração e colocou próteses nos seios em 4 de dezembro de 2021. Um dia depois da cirurgia, ela relata que passou mal e precisou se internar. No hospital, ela descobriu que teve o intestino perfurado. Durante a internação, Karita Andrade teve paradas cardíacas, ficou em coma e chegou a ser entubada. 

“No início, ela (médica) me disse que era anemia. Minha barriga ficou toda vermelha e ela disse que era alergia aos medicamentos. A infecção da barriga desceu para as pernas e eu já não andava mais. Fiz várias cirurgias”, contou Karita Andrade ao G1.

De 2021 até os dias atuais, a vendedora lamenta ter que viver entre consultas e exames em hospitais.

“Minha vida não voltou ao normal. Busco formas de amenizar o que aconteceu, porque não é só o físico, o emocional também fica abalado”, desabafou.