Mulher trans acusa ex-namorado de manter os testículos dela armazenados na geladeira

Brianna Kingsley, de 40 anos, é uma mulher trans que está em busca de intervenção legal para recuperar seus testículos. Segundo ela, eles foram removidos cirurgicamente pelo seu ex-namorado, de 37 anos. A Justiça responsável pelo processo é a de Michigan, nos Estados Unidos.

De acordo com Kingsley, seu ex-parceiro mantém os testículos dela dentro de um pote e eles ficam armazenados na geladeira. O “Detroit News” informou que o ex, William Wojciechowski, mantém os testículos preservados em um frasco Mason, ao lado dos ovos.

O processo legal foi apresentado no 50º Tribunal Distrital de Pontiac e requer a restituição imediata dos testículos e uma indenização no valor de US$ 6.500, montante correspondente ao limite máximo permitido para casos de pequenas causas.

No TikTok, Brianna publicou um vídeo brincando com relação aos testículos. Na publicação, feita no ano passado, ela abriu uma caixa e retirou um saco com o rótulo escrito “risco biológico”. Depois, ela coloca os dedos na boca, sugerindo que eram os órgãos removidos. Ao final do vídeo, ela dança em forma de celebração.

O ex-namorado, por sua vez, afirmou que irá usar o processo como evidência de que tem sido vítima de assédio e intimidação desde a separação, que aconteceu em dezembro. Um relatório do “NY Post” citou o homem, afirmando que Brianna levou todos os pertences quando eles terminaram, pegando “tudo o que queria naquela época”.

William foi preso em outubro de 2020, após se declarar culpado de agressões por ameaçar uma colega de quarto, segundo o “Royal Oak Tribune”.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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