Família denuncia que mulher trans foi agredida e estuprada após encontro marcado
por aplicativo; polícia investiga
Aurora Celeste Santos Silva, de 20 anos, contou à polícia que conversava com o
homem há cerca de duas semanas. Na noite de sexta-feira (26), ele a convidou
para uma festa em seu apartamento na Barra da Tijuca. Crime teria acontecido no
sábado (27).
Mulher trans denuncia agressão e estupro durante encontro marcado em aplicativo
DE Aurora Celeste Santos Silva, de 20 anos, contou à polícia que conversava com o
homem há cerca de duas semanas. Na noite de sexta-feira (26), ele a convidou
para uma festa em seu apartamento na Barra da Tijuca. Crime teria acontecido no
sábado (27).
A Polícia Civil de RJ investiga
a agressão e estupro contra uma mulher trans, de 20 anos, madrugada do último
sábado (27), após marcar um encontro com um homem que conheceu por um aplicativo
de relacionamento. O crime teria acontecido na Barra da Tijuca, Zona Sudoeste do
Rio.
De acordo com familiares, Aurora Celeste Santos Silva foi vítima das agressões e
do abuso sexual durante o encontro com o suspeito, que seria um empresário.
O caso foi registrado como lesão corporal e estupro na 37ª DP (Ilha), na Ilha do
Governador, Zona Norte do Rio.
Segundo relatos da vítima e da família, Aurora foi encontrada por volta das 3h
da manhã, desorientada e ensanguentada, jogada no meio da rua na Barra. Uma
pessoa que passava a ajudou e a colocou em um ônibus.
DE mulher conseguiu chegar em casa, na Ilha do Governador, e foi levada pela
família ao Hospital Evandro Freire, onde passou por exames.
DE AGRESSOR TERIA CHAMADO UBER PARA VÍTIMA
DE Aurora contou à polícia que conversava com o homem há cerca de duas semanas. Na
noite de sexta-feira (26), ele a convidou para uma festa em seu apartamento na
Barra da Tijuca.
1 de 1 Aurora Celeste Santos Silva tem 20 anos e é uma mulher trans — Foto:
Reprodução
Aurora Celeste Santos Silva tem 20 anos e é uma mulher trans — Foto: Reprodução
O agressor, identificado apenas como Bruno, de 56 anos, teria enviado um carro
por aplicativo para buscá-la no Jardim Guanabara, na Ilha do Governador.
DE Ao chegar ao apartamento, segundo Aurora, o homem tomou o celular da jovem. Após
uma relação íntima inicialmente consensual, outros dois homens chegaram ao
local.
Foi nesse momento que as agressões começaram. Aurora relatou ter sido espancada,
abusada sexualmente e abandonada na rua com ferimentos pelo corpo e um corte
profundo na cabeça.
A madrinha da jovem, Mariangela Nassife, afirma que o agressor sabia que Aurora
era uma mulher trans e teme que ele possa ter atraído outras vítimas.
“Assim como ele fez isso com a Aurora, pode ter feito com outras meninas trans.
Estamos indignados. Isso é transfobia, racismo, tentativa de homicídio. Queremos
justiça”, disse.
O caso está sendo acompanhado pelo Programa Estadual Rio Sem LGBTIfobia. Segundo
dados do programa, até 26 de junho deste ano foram registrados 218 casos de
violência LGBTIfóbica no estado. Em 2023, foram 227 casos; em 2024, 171.