Mulher trans é brutalmente assassinada a facadas em centro de acolhimento no Grande Recife: suspeito foge do local

Uma mulher trans foi brutalmente assassinada a facadas dentro de um centro de acolhimento no Grande Recife. O crime chocante ocorreu na quarta-feira (25) no Cabo de Santo Agostinho. Segundo informações da Secretaria de Assistência Social da cidade, o suspeito, também acolhido no centro, conseguiu fugir do local logo após cometer o ato.

O trágico incidente ocorreu no Programa Atitude, localizado no bairro Jardim Santo Inácio, por volta das 17h50. A vítima, uma jovem de 22 anos cujo nome não foi divulgado, veio a óbito no local. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a polícia foram acionados, porém, o agressor escapou antes da chegada das autoridades.

O corpo da mulher foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) em Santo Amaro, no Centro do Recife. Em nota, a Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas lamentou profundamente o ocorrido e informou que está dando suporte à família da vítima nesse momento difícil.

A Delegacia de Polícia de Homicídios do Cabo de Santo Agostinho registrou o caso como homicídio, e a Polícia Civil está conduzindo as investigações para apurar os fatos e encontrar o responsável pela morte da jovem. A comunidade local está consternada com o ocorrido, exigindo justiça e segurança para todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero.

A violência contra a população LGBTQIA+ é uma realidade preocupante, e a sociedade precisa unir esforços para combater atos de ódio e discriminação. O DE, como veículo de informação, acompanhará o desenrolar das investigações e trará atualizações sobre esse triste episódio que continua gerando revolta e tristeza entre a comunidade local e além. É fundamental que crimes como esse não fiquem impunes e que medidas efetivas sejam adotadas para garantir a segurança e o respeito a todas as pessoas.

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Raiva Humana: Mulher Mordida por Sagui Está Sedada e em Respiração Assistida no Recife

Raiva humana: mulher mordida por sagui está sedada e respira com ajuda de aparelho, diz médica

A paciente, de 56 anos, infectada com raiva humana, encontra-se sedada e respirando com auxílio de aparelhos no Hospital Oswaldo Cruz, localizado em Santo Amaro, região central do Recife.

O estado de saúde da mulher diagnosticada com raiva humana é grave, necessitando de ajuda respiratória, conforme informado pela médica responsável pelo caso. É importante destacar que este é o primeiro caso de raiva registrado em Pernambuco após 8 anos. A paciente está sob os cuidados da equipe médica no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), situado em Santo Amaro, Recife.

Ana Flávia Campos, médica intensivista do Huoc, explicou que o vírus foi transmitido por um animal silvestre, um sagui, o que potencializa a agressividade do vírus. A paciente permanece sedada, em monitoramento constante, a fim de identificar precocemente possíveis complicações decorrentes da doença.

A mulher é natural de Santa Maria do Cambucá, mas foi mordida pelo sagui na mão esquerda em novembro de 2024. Apesar de ter buscado atendimento na época, a paciente não seguiu o tratamento indicado, o que levou ao agravamento dos sintomas quase um mês depois. Desde 31 de dezembro, a mulher está internada no Huoc, após ser transferida da cidade onde reside.

A raiva humana é uma doença letal, sendo essencial buscar assistência médica diante do contato com animais potencialmente transmissores do vírus. A profilaxia é fundamental para evitar complicações associadas à doença.

A raiva humana é causada pelo vírus Lyssavirus, presente em morcegos hematófagos. A transmissão ocorre pelo contato com saliva e secreções de mamíferos infectados, como cães, gatos, macacos, bovinos, porcos e morcegos. A prevenção é realizada por meio da vacinação em humanos e animais de estimação.

No Brasil, entre 2010 e 2024, foram registrados 48 casos de raiva humana, causados principalmente por mordidas de cães, morcegos e primatas não humanos. A vacinação é essencial para prevenir a doença, cujos sintomas podem surgir após um período de incubação. É importante buscar ajuda médica rapidamente ao entrar em contato com animais suspeitos de transmitir a raiva.

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