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Mulher vai para hospital em trabalho de parto e volta para casa sem a mão

Última atualização 16/01/2023 | 17:30

Mulher vai para hospital em trabalho de parto e volta para casa sem a mão. De acordo com a jovem de 24 ano, que não quis ser identificada, o caso ocorreu no dia 9 de outubro de 2022. Na ocasião, ela teria procurado o Hospital da Mulher Intermédica em Jacarepaguá,  onde o filho nasceu no dia seguinte. No entanto, alegria chegou acompanhada de uma grande tristeza. A mulher sofreu hemorragia pós-parto e precisou de acesso venoso para medicações.

Apenas 3 dias após o nascimento do bebê, a equipe médica informou que seria necessário a amputação do membro.

Entenda o caso:

Após o acesso ter sido inserido na mão da moça, a mesma relatou estar sentido muita dor e incômodo no local. A Mãe da jovem informou que a equipe médica e de enfermagem do hospital, somente davam uma compressa quente para colocar na mão da filha.

Após o estado da jovem apresentar complicações, e a mão ficar roxa e inchada, o hospital a transferiu para outro hospital da rede, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

A família busca recursos na justiça, para tentar entender o que aconteceu.  “Para mim está sendo um recomeço. Porque estou me refazendo. Eu tive minha mão por 24 anos. Nunca me imaginei ficar sem uma mão, ainda mais porque fui ganhar um bebê de parto normal, e voltar sem ela (a mão) para mim, foi um pouco estranho. Para qualquer pessoa’’.

A amputação foi realizada em mão e punho esquerdo, de acordo coma mãe da jovem, o hospital informou que sem o procedimento a chance de a jovem sobreviver seria mínima, e que existia somente 5% de chance de reverter o caso sem a amputação.

Foi aberto um boletim de ocorrência na Policia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), que segue investigando o caso como lesão corporal culposa. O hospital disse se solidarizar com a vítima e lamenta o ocorrido e está apurando o caso.

A jovem sofre por ter que se adaptar a um cenário desconhecido para ela, e lamenta, pois, perdeu os primeiros dias de vida do filho, não pode amamenta-lo e hoje não consegue dar banho no bebê sem ajuda.

A advogada da mulher informou que vai buscar reparação em todas as esferas cabíveis. “isso foi uma sequência de erros, que devem ser apurados. Vamos pedir reparações de quem tem a responsabilidade civil, e vamos fazer um levantamento da parte de imprudência, negligencia e imperícia que é a parte criminal’’. Disse a advogada Monalisa Gagno.