Mulher vítima de ataque de abelhas é encontrada morta após três dias desaparecida

Mulher vítima de ataque de abelhas durante coleta de frutas é encontrada morta em mata após passar três dias desaparecida

Corpo de Raquel Violeta Fernandes, de 73 anos, foi encontrado nesta quarta-feira (27).

Raquel Violeta Fernandes, de 72 anos, foi vítima de um ataque de abelhas enquanto coletava frutas com outras duas amigas em uma área florestal em Taciba (SP). Após o ataque, ela desapareceu na tarde de segunda-feira (25) e seu corpo só foi encontrado após três dias de intensas buscas na mata.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a dificuldade das buscas foi devido às características da vegetação fechada da região rural onde Raquel desapareceu. As equipes de resgate contaram com o auxílio do Helicóptero Águia da Polícia Militar, do Canil do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), da Polícia Ambiental e da Defesa Civil, além de funcionários das prefeituras locais.

As buscas pelo corpo da vítima mobilizaram diferentes órgãos e equipes especializadas, mas infelizmente culminaram na triste descoberta de Raquel Violeta Fernandes sem vida. A comunidade de Taciba está em luto pela perda da idosa de 73 anos, cuja morte chocou a região de Presidente Prudente.

Mesmo com todos os esforços das equipes de resgate, a incidência de ataques de animais como abelhas em áreas rurais continua sendo uma preocupação para quem realiza atividades de coleta de frutas ou outras tarefas semelhantes. A comoção causada pela morte de Raquel serve como alerta para a necessidade de prevenção e cuidado em situações de risco.

O desfecho trágico do desaparecimento de Raquel Violeta Fernandes reforça a importância da integração entre diferentes órgãos de segurança e resgate em situações de emergência. A busca por melhorias nas condições de acesso e atuação em áreas rurais pode ser uma medida preventiva para evitar novas tragédias como a que abalou a cidade de Taciba e região.

Diante da comoção e do impacto causado pela morte de Raquel, é crucial que empresas e comunidades desenvolvam planos de ação e protocolos de segurança para situações de risco envolvendo ataques de animais e desaparecimentos em áreas de mata. A prevenção é fundamental para evitar perdas irreparáveis como a vivenciada pela família e amigos de Raquel Violeta Fernandes.

A investigação sobre as circunstâncias que levaram ao ataque de abelhas e ao subsequente desaparecimento e morte de Raquel Violeta Fernandes deve ser conduzida de forma rigorosa para esclarecer os fatos e, se necessário, promover ajustes e melhorias nos procedimentos de segurança e atendimento em situações semelhantes no futuro. A memória de Raquel merece ser honrada com a busca por medidas que evitem tragédias como essa.

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Tradição de Natal: Família de Itapetininga prepara ravioli um mês antes.

Família do interior prepara prato principal do almoço de Natal com um mês de
antecedência

Em Itapetininga (SP), há 60 anos a família Mazzarino se reúne para celebrar o
almoço de Natal com uma receita tradicional da Itália: o ravioli. Mas, para dar
conta da quantidade a produção começa um mês antes.

Família de Itapetininga mantém tradição de Natal em almoço especial

Em Itapetininga (SP), o Natal tem um sabor especial na casa da família Mazzarino. Há mais de 60 anos, a ceia natalina é marcada pela tradição de preparar ravioli, um prato que une gerações e que começa a ser preparado em novembro, um mês antes do almoço tradicional do dia 25 de dezembro.

Maria Angela Mazzarino Adas, aposentada, relembra o início da tradição ao lado do pai. “Meu pai virava o cilindro e eu acompanhava tudo desde os meus sete anos. Era uma festa: conversa daqui, histórias antigas dali, uma bagunça boa, com todo mundo participando”, conta.

A confecção do prato começou a crescer junto com a família, como relembra Inez dos Santos Mazzarino de Oliveira, também aposentada. “No início, tudo era feito na véspera do Natal, com meu pai liderando os preparativos. Mesmo depois que ele e minha mãe se foram, seguimos com a tradição. Agora, é algo que une ainda mais nossa família.”

O prato, que veio da Itália, carrega a história da família. “O ravioli era comida de ceia de festa para minha avó. Minha mãe aprendeu com ela e passou o conhecimento para as noras. Hoje, ele representa nossa identidade familiar”, explica Maria Margarida Mazzarino.

Inicialmente, a receita era preparada apenas com recheio de carne moída. Mas, com o passar dos anos, a família adaptou o prato para atender todos os gostos. “Atualmente, temos uma opção de recheio de palmito para os veganos”, comenta Regina Mazzarino.

Paulo Roberto Mazzarino destaca a importância de envolver as novas gerações. “Antes, as crianças apenas observavam o preparo. Hoje, ensinamos para elas. Temos aqui cinco ou seis crianças que já estão aprendendo e levarão essa tradição adiante.”

O aumento no número de integrantes da família levou a uma mudança nos preparativos. Se antes o prato era feito na véspera, agora as quatro irmãs da família organizam tudo com antecedência, reunindo todos em novembro para preparar a massa e os recheios.

Para a família Mazzarino, o ravioli é mais do que um alimento. “Sem ele, não é Natal”, conclui Maria Margarida.

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