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Mulheres apresentam atestados falsos para justificar ausência de presos no semiaberto

Na última sexta-feira, duas mulheres foram presas em flagrante ao apresentarem atestado médico falso para justificar a falta de dois detentos que cumprem pena no regime semiaberto, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. A Direção da Colônia do Regime Semiaberto desconfiou da autenticidade dos documentos e recebeu confirmação da fraude ao consultar as unidades de saúde.

Em um dos casos, a esposa do preso Diogo Rezende Guimarães, de 35 anos, levou até a unidade um atestado médico informando que ele esteve no Ciams Urias Magalhães, em Goiânia, e precisaria de cinco dias de repouso. A equipe checou as informações junto à unidade de saúde, que informou que o paciente citado não tinha sido atendido e que o médico que assinou o atestado não fazia parte do quadro de funcionários do local. A esposa de Diogo foi levada à delegacia de polícia e presa em flagrante por falsificação de documento público.

No segundo caso, a mãe do detento João Vitor Marques Quito, de 22 anos, entregou um atestado que João Vitor esteve no Cais Cândida de Morais e necessitava de três dias de repouso por estar com dengue. Neste caso também a direção do semiaberto procurou a unidade de saúde e certificou a falsidade do prontuário. A mãe do jovem foi levada para delegacia e vai responder pelo crime.

Diogo Rezende cumpre pena por roubo e João Vitor por tráfico de drogas. Por não terem trabalho externo deveriam se apresentar diariamente para pernoitar na unidade, bem como ficarem reclusos nos fins de semana. Eles responderão um processo administrativo por falta grave, que pode puni-los com até 30 dias de reclusão. Os documentos falsificados serão encaminhados aos juízes responsáveis.