Mãe e filha que foram detidas suspeitas de tentar sequestrar crianças em parques de Goiânia estão proibidas de frequentar parques, shoppings e locais com circulação infantil na capital. A decisão foi feita pela Justiça de Goiás, que determinou que:
- Fiquem proibidas de acessar parques, escolas, shoppings, hospitais pediátricos, eventos infantis e outros locais com circulação de crianças;
- Mantenham distância mínima de 500 metros das vítimas, composta pela criança alvo, seus pais e cuidadores;
- Utilizem monitoramento eletrônico (tornozeleira);
- Submetam-se a avaliação psiquiátrica em junta médica, com nomeação da Defensoria Pública como curadora do incidente de insanidade mental instaurado.
Conforme o documento público na última sexta-feira, 24, as mulheres estão utilizando tornozeleira eletrônica e outras medidas cautelares que resguardam a segurança das famílias e das crianças, bem como ordem pública.
Investigação
A investigação começou na última quinta-feira, 23, após pais denunciarem que duas mulheres estavam tentando subtrair crianças em parques da capital. Segundo o delegado Rilmo Braga, as suspeitas abordavam as crianças em espaços públicos, alegando que eram filhas delas e que tiveram seus óvulos roubados quando jovens.
Já na madrugada de sexta-feira, 24, a Polícia Civil de Goiás instaurou um inquérito e indiciou as mulheres pelos crimes de tentativa de subtração de incapaz.
“Elas não haviam tocado nas crianças, eram somente conversas desencontradas. Conseguimos confirmar a existência de, no mínimo, o crime de subtração de incapaz”, destacou o delegado.
O cumprimento das medidas foi feito pela polícia no sábado, 25. As mulheres estão utilizando tornozeleira eletrônica e sendo monitoradas 24h pela Polícia Penal.




