Mulheres vítimas de violência têm atendimento psicológico especializado

Mulheres vítimas de violência têm atendimento psicológico especializado

A Prefeitura de Goiânia oferece uma série de serviços a mulheres que enfrentam situações de violência de gênero, como os atendimentos psicológicos promovidos no Centro de Referência da Mulher Cora Coralina. O serviço, mantido pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM), visa proporcionar acolhimento, escuta qualificada, orientações e acompanhamento, com objetivo de fortalecer a autoestima, a autonomia e resgatar a cidadania de mulheres.

A coordenadora do Centro de Referência da Mulher Cora Coralina, Rosângela Barbosa Dantas, ressalta a relevância desse serviço para a proteção e o amparo das mulheres em vulnerabilidade. “Por meio dos atendimentos, mulheres em situação de violência, seja ela doméstica ou familiar, encontram caminhos para romper esse ciclo de violência, aumentar sua autoestima, autonomia e superação para resgates da sua cidadania”, afirma.

Para muitas mulheres, como é o caso de Lúcia Alves, que viveu um relacionamento abusivo por 30 anos, o acolhimento psicológico oferecido pela Prefeitura foi essencial para recuperar a confiança em si mesma. “Estou aqui na Secretaria da Mulher, que é um lugar acolhedor, são pessoas especiais. Se eu tivesse conhecido antes, já teria resolvido minha vida há muitos anos. Para outras mulheres eu digo: seja firme, seja forte, que você tenha um apoio, que você tenha um acolhimento como esse aqui pela Secretaria da Mulher”, ressalta.

Serviço psicológico

O serviço de atendimento psicológico consiste no pré-atendimento psicossocial de vítimas de violência doméstica para torná-las conscientes dos abusos que sofreram e romper o ciclo de violência em que vivem. Depois os casos são encaminhados às redes de apoio, para que possam dar continuidade ao tratamento psicoterápico, juntamente ao núcleo de Assistência Social.

Os atendimentos psicológicos são disponibilizados tanto para mulheres que buscam ajuda espontaneamente, quanto para aquelas encaminhadas pela rede de proteção às vítimas de violência doméstica e familiar.

Mulheres que necessitam desse suporte podem dirigir-se diretamente ao Centro de Referência da Mulher Cora Coralina, localizado na sede da Secretaria Municipal De Políticas Para Mulheres (SMPM), na Rua 8 com Rua 9, número 558, Setor Oeste (Edifício Small Tower). O horário de atendimento é das 8h às 17h. Também é possível entrar em contato por telefone por meio do número 3524-2934/Whatsapp pelo número 3524-2933, ou ainda pelas redes sociais @secretaria_mulher.

Serviços

O Centro de Referência da Mulher Cora Coralina oferece ainda serviço de atendimento social e jurídico, com a finalidade de prestar acolhimento às mulheres de forma individualizada. As equipes, cada uma com suas competências, promovem a responsabilização do agressor por meio da orientação de denúncia, bem como articulam com demais profissionais dos serviços da rede o encaminhamento e a implementação de ações de atendimento itinerante às mulheres em situação de vulnerabilidade de gênero.

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Jovem de SP é encontrada em Goiás após fugir para encontrar namorado virtual

Uma jovem de São Paulo foi encontrada nesta terça-feira, 17, em Aparecida de Goiânia após fugir de casa para se encontrar com um namorado virtual que conheceu em um jogo online. Segundo a Polícia Militar de São Paulo, a garota viajou de ônibus de Marília, no interior de São Paulo, no último sábado, 14, e desembarcou no munícipio para encontra o namorado.

Após o desaparecimento, a família da jovem denunciou o caso para a PM de São Paulo e autoridades realizaram buscas pela adolescente no município. A corporação, então, entrou em contato com a polícia de Goiás para auxílio na procura.

Diligências do Comando de Policiamento Regional Metropolitano (CRPM) encontraram a jovem no setor Cidade Vera Cruz. No local, a adolescente conversou com familiares e, ao ser questionada sobre o último contato com a família, contou que se despediu dos parentes e que não planejava retornar o contato por um longo período. “Eu falei que iria ficar um mês sem falar com eles”, afirmou.

A jovem e outros envolvidos no caso foram conduzidos pela Polícia Civil de Goiás até a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depai), onde prestaram depoimentos.

A adolescente será encaminhada de volta para São Paulo e será acompanhada pelo Conselho Tutelar, além de serviços de proteção à infância e juventude.

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