Multas da Operação Candombá ultrapassam R$ 4 milhões na região da Chapada dos Veadeiros

Multas da Operação Candombá ultrapassam R$ 4 milhões na região da Chapada dos Veadeiros

Na região da Chapada dos Veadeiros já ultrapassam R$ 4 milhões as multas aplicadas pelos fiscais da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) em loteamentos irregulares. A Operação Candombá teve teve início no dia 25 de agosto e segue até a próxima sexta-feira, 04 de setembro. O objetivo é combater especulação imobiliária em áreas de preservação ambiental localizadas no município de Alto Paraíso de Goiás. 

A fiscalização observa a abertura de parcelamentos irregulares do solo para fim urbano dentro de áreas destinadas apenas para uso rural, loteamento de solo abaixo da fração permitida para áreas rurais, supressão de vegetação nativa do Cerrado para abertura de arruamentos e lotes, captação de água sem outorga, dentre outros usos ilegais que já foram apurados como uso de fogo em vegetação nativa e pastagens. 

Estão sendo fiscalizados alvos recentes de desmatamento, levantados por meio de imagens de satélite. Segundo o superintendente de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, Robson Dizarz, 31 alvos são investigados pelas práticas criminosas na Área de Proteção Ambiental (APA) de Pouso Alto, localizado na mesma região do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (PNCV). Até terça-feira, 01, as multas chegaram até R$ 4.051.000,00.

Na semana passada a secretária Andréa Vulcanis esteve em Alto Paraíso de Goiás acompanhando a ação da fiscalização. “Esse tipo de ação em das áreas mais preservadas do Cerrado goiano, gera um impacto ambiental muito expressivo, seja pela própria ampliação desordenada da área urbana, seja por suas consequências diretas, como impermeabilização de solo e redução da disponibilidade hídrica, afetando, assim os corredores ecológicos que existem de fauna e flora no local”, relata.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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