Multas da Operação Candombá ultrapassam R$ 4 milhões na região da Chapada dos Veadeiros

Na região da Chapada dos Veadeiros já ultrapassam R$ 4 milhões as multas aplicadas pelos fiscais da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) em loteamentos irregulares. A Operação Candombá teve teve início no dia 25 de agosto e segue até a próxima sexta-feira, 04 de setembro. O objetivo é combater especulação imobiliária em áreas de preservação ambiental localizadas no município de Alto Paraíso de Goiás. 

A fiscalização observa a abertura de parcelamentos irregulares do solo para fim urbano dentro de áreas destinadas apenas para uso rural, loteamento de solo abaixo da fração permitida para áreas rurais, supressão de vegetação nativa do Cerrado para abertura de arruamentos e lotes, captação de água sem outorga, dentre outros usos ilegais que já foram apurados como uso de fogo em vegetação nativa e pastagens. 

Estão sendo fiscalizados alvos recentes de desmatamento, levantados por meio de imagens de satélite. Segundo o superintendente de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, Robson Dizarz, 31 alvos são investigados pelas práticas criminosas na Área de Proteção Ambiental (APA) de Pouso Alto, localizado na mesma região do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (PNCV). Até terça-feira, 01, as multas chegaram até R$ 4.051.000,00.

Na semana passada a secretária Andréa Vulcanis esteve em Alto Paraíso de Goiás acompanhando a ação da fiscalização. “Esse tipo de ação em das áreas mais preservadas do Cerrado goiano, gera um impacto ambiental muito expressivo, seja pela própria ampliação desordenada da área urbana, seja por suas consequências diretas, como impermeabilização de solo e redução da disponibilidade hídrica, afetando, assim os corredores ecológicos que existem de fauna e flora no local”, relata.

 

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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