Multinacional francesa denuncia esquema de cosméticos falsificados em Londrina, Paraná, resultando em prisão e apreensão – DEACO atua

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Denúncia de multinacional francesa faz depósito com cosméticos falsificados ser encontrado no Paraná

Prisão e cumprimento de mandados de busca e apreensão ocorreram em Londrina. Químico foi preso em flagrante por ser responsável pelo espaço. Identidade do suspeito não foi divulgada.

DEACO faz operação contra esquema de falsificação de cosméticos em Londrina

DEACO faz operação contra esquema de falsificação de cosméticos em Londrina

Uma sala comercial em Londrina, no norte do Paraná, foi identificada como um depósito para montagem e comercialização de cosméticos falsificados, segundo o Núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (DEACO) do Ministério Público (MP-PR). Na manhã desta quinta-feira (2), uma operação foi deflagrada para apurar o crime.

A investigação iniciou depois que uma multinacional francesa apresentou uma notícia-crime – popularmente conhecido como “denúncia”, conforme o MP-PR. Nela, foi relatado às autoridades brasileiras que produtos falsificados com o nome da empresa estavam sendo vendidos na internet.

Não foram compartilhados detalhes desta denúncia, como onde foi feito o registro e a data. O processo está sob sigilo.

Durante o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão, um químico, identificado como o responsável pelo espaço, foi preso em flagrante. O nome dele e a forma de atuação no esquema não foram divulgados. No local, foram apreendidos frascos, tampas, rótulos, etiquetas e outros itens para a venda ilegal. Também foram encontrados produtos como xampus, cremes, condicionadores e colas para cílios.

Etiquetas falsas foram apreendidas no local. — Foto: MP-PR

“[…] tudo indicando que aqui realmente acontecia algum tipo de falsificação de cosméticos, que é um crime muito grave, um crime contra a saúde pública”, explicou o delegado Ricardo Pereira, em entrevista à RPC, afiliada da TV Globo no Paraná.

Produtos falsificados apreendidos. — Foto: MP-PR

O DEACO também verificou que a comercialização não era realizada com preços diferentes dos originais. Entretanto, alguns consumidores que adquiriram os produtos registraram reclamações na plataforma sobre a procedência dos cosméticos. A investigação continua para identificar a indústria que produz os cosméticos e outros envolvidos.

São apurados crimes de falsificação de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais, associação criminosa, crimes contra a propriedade industrial e contra as relações de consumo.

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