Mundial de Clubes 2025: Flamengo, Fluminense, Palmeiras e Botafogo conhecem divisão dos potes para sorteio dos grupos da competição

Mundial de Clubes: Flamengo, Fluminense e Palmeiras são cabeças de chave, e Botafogo fica no Pote 3

A Fifa divulgou nesta terça-feira a divisão dos potes para o sorteio dos grupos da Copa do Mundo de Clubes de 2025, na próxima quinta-feira. O atual campeão da Libertadores, que também é o último classificado para a competição, o Botafogo, ficará no Pote 3 e poderá ter dois rivais europeus na primeira fase. Os outros três representantes brasileiros – Flamengo, Fluminense e Palmeiras – serão cabeças de chave e terão apenas um time europeu em sua chave, vindo do Pote 2.

Além dos clubes brasileiros, também estarão no Pote 1 equipes como River Plate, Real Madrid, Manchester City, Bayern de Munique e Paris Saint-Germain. A primeira edição da Copa do Mundo dos Clubes, torneio criado pela Fifa para ser realizado a cada quatro anos, será disputada nos Estados Unidos, entre 15 de junho e 13 de julho de 2025. As 32 equipes de seis confederações continentais serão divididas em oito grupos, com o formato de disputa semelhante ao da Copa do Mundo, onde os dois melhores de cada grupo avançam para as oitavas de final. O Brasil é o país com mais representantes, totalizando quatro.

Os potes do sorteio para a competição foram divulgados pela Fifa e mostram as equipes distribuídas de acordo com suas colocações e desempenhos recentes. No Pote 1, estão times como Bayern de Munique, Flamengo, Fluminense, Palmeiras, Paris Saint-Germain, Real Madrid e River Plate. Já no Pote 2, os clubes incluem Atlético de Madrid, Benfica, Borussia Dortmund, Chelsea, Inter de Milão, Juventus, Porto e RB Salzburg. Enquanto no Pote 3, encontramos Al-Ahly, Al-Hilal, Boca Juniors, Botafogo, León, Monterrey, Ulsan e Wydad Casablanca. No último pote, o Pote 4, estão Al Ain, Auckland City, Espérance de Tunis, Inter Miami, Mamelodi Sundowns, Pachuca, Seattle Sounders e Urawa Red Diamonds.

Com a final do Mundial de Clubes da Fifa marcada para Nova York e a presença de 12 estádios distribuídos nos Estados Unidos para a realização dos jogos, a competição promete ser emocionante e repleta de grandes confrontos. Os fãs de futebol de todo o mundo aguardam ansiosamente para ver os principais clubes do planeta disputando o título de campeão mundial. Agora, é só esperar o sorteio dos grupos e torcer para o seu time favorito conquistar a tão sonhada taça.

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Botafogo na Libertadores: Governo Milei aposta em SAFs para modernizar futebol argentino

Título – Botafogo na Libertadores: Governo Milei defende SAFs na Argentina

A final da Libertadores entre Atlético-MG e Botafogo foi um marco para o presidente argentino Javier Milei, que utilizou o título do clube carioca como argumento a favor das Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs) no país sul-americano. Em um cenário onde a Associação do Futebol Argentino (AFA) é contra a entrada de capital externo no futebol, Milei destaca o sucesso do Botafogo como um impulso para o novo modelo de gestão.

Desde 2019, apenas dois clubes argentinos disputaram finais da Libertadores, revelando um cenário de predominância dos times brasileiros. Com o River Plate e o Boca Juniors derrotados em edições anteriores, o Atlético-MG e o Botafogo, ambos operando sob o modelo de SAF, protagonizaram a última final. A vitória do Botafogo, representando o sexto título consecutivo do Brasil na competição, reforçou a defesa das SAFs no país vizinho.

A gestão do Botafogo como sociedade anônima desde 2021, seguida pelo Atlético-MG em 2023, trouxe à tona o debate sobre a viabilidade e eficácia desse modelo no futebol argentino. Javier Lanari, subsecretário de imprensa de Javier Milei, destacou o ressurgimento do Botafogo, que, após ser adquirido por um investidor americano e receber um aporte financeiro significativo, se tornou campeão da Libertadores. Esse desempenho positivo enfatizou a importância da modernização na gestão dos clubes.

Apesar da resistência da AFA em permitir a transformação dos clubes em SAFs, alguns defensores desse modelo argumentam que a proibição limita a autonomia das equipes e contribui para o distanciamento financeiro em relação aos clubes brasileiros. José Francisco Manssur, coautor do projeto de lei que criou as SAFs no Brasil, ressalta a necessidade de atualização e adaptação do futebol argentino às tendências globais de gestão esportiva.

Javier Milei, em um decreto de dezembro de 2023, propôs mudanças na Lei Geral de Sociedades da Argentina para permitir a transição das associações esportivas para Sociedades Anônimas. A reação da AFA e da Fifa, que proíbem interferências governamentais nas federações esportivas, evidencia as dificuldades e controvérsias nesse processo de modernização. Ainda assim, Milei persiste em seu objetivo de promover a modernização e a abertura do futebol argentino para investimentos externos.

A reeleição de Claudio Tapia como presidente da AFA em outubro trouxe novos desafios para o avanço das SAFs na Argentina. A falta de concorrência no pleito e as questões legais levantadas pela Inspeção-Geral da Justiça do país indicam um cenário de resistência à mudança. No entanto, a discussão em torno das Sociedades Anônimas de Futebol continua em pauta, alimentando o debate sobre a gestão esportiva e a competitividade dos clubes argentinos no cenário internacional.

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