Munição que matou a vereadora no Rio, foi comprada por Polícia Federal em 2006

Depois de ter sido realizado a perícia no carro em que a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Pedro Gomes foram mortos, foi divulgado que o lote das cápsulas foram vendidos à Polícia Federal em dezembro de 2006. PF instaurou um inquérito nesta sexta-feira (16) sobre as cápsulas das armas usadas no assassinato. A investigação será realizada em conjunto com a Polícia Civil (PC).

Nota da Polícia Federal:

Rio de Janeiro/RJ  – Além da investigação conduzida pela Polícia Civil pelo crime de homicídio, já foi instaurado inquérito no âmbito da Polícia Federal para apurar a origem das munições e as circunstâncias envolvendo as cápsulas encontradas no local do crime. A Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro e a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro reiteram o seu compromisso de trabalhar em conjunto para a elucidação de todos os fatos envolvendo os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes, ocorrido na noite da última quarta-feira, no Rio de Janeiro.

 

E de acordo com imagens de câmeras de segurança, mostram que um carro estava parado por duas horas perto do evento onde Marielle estava. O automóvel teria saído junto com o veículo que estava a vereadora, a principal linha de investigação é de execução. Marielle estava acompanhando, como vereadora, a intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro, com intuito de coibir formas de abusos das Forças Armadas e da polícia em relação aos moradores de comunidade. Oito dias atrás Marielle recebeu denúncias envolvendo PMs que patrulham a favela de Acari, na zona norte do Rio.

O velório de Marielle foi marcado por protestos, levando milhares de pessoas a se reunirem em frente a Câmara Municipal do Rio. Na internet, vários artistas também estão protestando, afirmando que a voz de Marielle jamais será calada.

 

 

 

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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