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Munição que matou a vereadora no Rio, foi comprada por Polícia Federal em 2006

Última atualização 16/03/2018 | 14:13

Depois de ter sido realizado a perícia no carro em que a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Pedro Gomes foram mortos, foi divulgado que o lote das cápsulas foram vendidos à Polícia Federal em dezembro de 2006. PF instaurou um inquérito nesta sexta-feira (16) sobre as cápsulas das armas usadas no assassinato. A investigação será realizada em conjunto com a Polícia Civil (PC).

Nota da Polícia Federal:

Rio de Janeiro/RJ  – Além da investigação conduzida pela Polícia Civil pelo crime de homicídio, já foi instaurado inquérito no âmbito da Polícia Federal para apurar a origem das munições e as circunstâncias envolvendo as cápsulas encontradas no local do crime. A Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro e a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro reiteram o seu compromisso de trabalhar em conjunto para a elucidação de todos os fatos envolvendo os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes, ocorrido na noite da última quarta-feira, no Rio de Janeiro.

 

E de acordo com imagens de câmeras de segurança, mostram que um carro estava parado por duas horas perto do evento onde Marielle estava. O automóvel teria saído junto com o veículo que estava a vereadora, a principal linha de investigação é de execução. Marielle estava acompanhando, como vereadora, a intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro, com intuito de coibir formas de abusos das Forças Armadas e da polícia em relação aos moradores de comunidade. Oito dias atrás Marielle recebeu denúncias envolvendo PMs que patrulham a favela de Acari, na zona norte do Rio.

O velório de Marielle foi marcado por protestos, levando milhares de pessoas a se reunirem em frente a Câmara Municipal do Rio. Na internet, vários artistas também estão protestando, afirmando que a voz de Marielle jamais será calada.