Municípios de Goiás iniciam operações contra ataques em escolas

Polícia autua mais de 50 adolescentes por ameaças de ataques a escolas em Goiás

Nesta semana, as constantes ameaças a massacres em escolas vêm ganhando uma proporção cada vez maior. Somente em Goiás, as autoridades precisaram agir para impedir novos casos em Goiânia, Edeia, Rio Quente, Bela Vista de Goiás, Terezópolis e Rio Verde.

As forças policiais entraram em estado de alerta após o ataque em um colégio de Santa Tereza de Goiás, e diferentes municípios colocam em prática medidas para coibir essas ações.

Medidas para conter ataques em escolas de Goiás

Nesta quarta-feira, 12, a Prefeitura de Goiânia anunciou que vai dar início à Operação Escolas Sem Violência, com acompanhamento de entrada e saída de alunos, além de palestras de combate ao bullying.

Já em Aparecida de Goiânia, haverá a implementação de um sistema de acesso com identificação digital nas unidades de ensino, com botão de segurança com conexão junto ao Centro de Inteligência Tecnológica (CIT). Com isso, o alerta poderá acionar a Guarda Civil Municipal, a Polícia Militar (PM) e a Patrulha Escolar.

As forças policiais vêm colocando em prática os métodos de prevenção, e reforçando o patrulhamento perto de escolas. Em Bela Vista de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia, as autoridades apreenderam um adolescente de 14 anos que estava fazendo apologias a massacres nas unidades de ensino.

Ainda nesta semana, em Goiânia, a Polícia Civil (PC-GO) cumpriu mandado de busca e apreensão e encontrou materiais de apologia ao nazismo e simulacros de armas de fogo na casa de um adolescente. Em Goiás, as cidades de Santa Tereza de Goiás, São Miguel do Araguaia, Santa Terezinha de Goiás, Bonfinópolis, Mundo Novo e Trombas suspenderam as aulas.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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