Museu de Arte Urbana de Belém: transformações e conexões globais com a street art no Norte do Brasil e na Amazônia.

Belém é palco de um dos maiores museus de arte urbana da América Latina, com a transformação do Complexo Ver-o-Rio em uma galeria a céu aberto por 21 artistas nacionais e internacionais. Os trabalhos iniciados em 18/10 tiveram como marco final um show gratuito com o rapper Djonga no dia 05/11. Com uma área de 6 mil m², o Museu de Arte Urbana de Belém (M.A.U.B) foi concebido como uma oportunidade de valorizar e celebrar a expressão artística nas ruas da capital paraense.

Em sua segunda edição, prevista para 2024, o projeto apresenta uma seleção de artistas renomados do cenário local e internacional, consolidando o Complexo Ver-o-Rio como um dos maiores museus a céu aberto da América Latina. Com o patrocínio do Instituto Cultural Vale e apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o M.A.U.B se destaca pela diversidade de temas abordados pelas obras, que vão desde questões sociais e políticas até manifestações estéticas.

O crescimento do turismo na região, potencializado pela escolha de Belém como sede da COP30 em 2025, torna a arte urbana uma atração imperdível para visitantes interessados em explorar a cultura e as expressões artísticas da região. Com curadoria de William Baglione, o M.A.U.B se propõe a estabelecer conexões globais entre festivais de arte urbana, promovendo a troca de experiências e o diálogo entre artistas de diferentes origens.

A democratização da arte de rua é um dos principais pilares do Museu de Arte Urbana de Belém, que busca envolver e impactar todos que transitam pelas ruas da cidade, independente de sua origem social, idade ou meio de locomoção. A arte urbana é vista como uma forma de expressão espontânea e autêntica, capaz de abordar temas relevantes e sensíveis à sociedade contemporânea.

Com 19 painéis distribuídos ao longo das margens da Baía do Guajará, o M.A.U.B se destaca como o maior museu a céu aberto do Norte do Brasil e da Amazônia, com obras que refletem a diversidade cultural e ambiental da região. A presença de artistas locais como Drika Chagas e Éder Oliveira contribui para a consolidação do festival como um ponto de encontro da arte urbana no país.

O apoio e valorização dos artistas de rua são fundamentais para a consolidação do M.A.U.B como um espaço de representatividade e expressão cultural em Belém. O projeto, que seleciona os participantes por meio de edital público, representa uma oportunidade única para artistas da região e da Amazônia mostrarem seu trabalho em um ambiente de reconhecimento e visibilidade.

A experiência de realizar um projeto de street art em Belém vai muito além da criação artística, envolvendo desafios logísticos, climáticos e estruturais que fazem parte do processo criativo e de execução das obras. A interação com o público, a ocupação do espaço público e a efemeridade das obras são elementos que enriquecem a experiência do público e dos artistas envolvidos.

Além da exposição das obras e das oficinas de arte urbana ministradas pelos artistas, o M.A.U.B promove uma programação cultural diversificada, com shows, performances e atividades esportivas voltadas para a promoção da cultura urbana. A iniciativa, marcada para inauguração em 10 de novembro, promete se tornar um marco na cena artística de Belém, fortalecendo a presença da arte urbana na cidade e ampliando as oportunidades de desenvolvimento para artistas locais e internacionais.

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Bebê nasce em canoa em Curuçá, no nordeste do Pará: história inusitada de Maria Cecília

Mulher dá à luz dentro de canoa no nordeste do Pará

Pais pescavam em um rio quando a mãe começou a sentir contrações. A criança
nasceu a bordo de uma canoa, na comunidade da Vila do Abade, em Curuçá.

Criança nasce em canoa, em Curuçá — Foto: Divulgação/Prefeitura Municipal de
Curuçá

Em Curuçá DE, no nordeste do Pará, um bebê escolheu um momento inusitado para nascer. Os pais pescavam em um rio quando a mãe começou a sentir contrações. A criança nasceu a bordo de uma canoa, na comunidade da Vila do Abade.

A criança recebeu o nome de Maria Cecília. Seus pais que são da comunidade Mutucal região litorânea do município, estavam pescando no rio Muriá quando a mãe começou a sentir contrações.

O pescador remou até a Vila do Abade, onde uma equipe da Secretaria de Saúde já aguardava o casal. Porém, Maria Cecília não quis esperar. O parto foi feito com o apoio da equipe médica dentro da canoa.

Mãe e bebê foram levadas para o Hospital Municipal de Curuçá para procedimentos pós parto. As duas ficaram em observação para a realização de alguns exames, em seguida serão liberadas.

Maria Cecília nasceu saudável, medindo 43 centímetros, pesando 2 quilos e 670 gramas. Ela se tornou o xodó da equipe médica.

DE entrou em contato com a Prefeitura de Curuçá para mais informações sobre a mãe e a criança, mas ainda não havia obtido resposta até a última atualização da reportagem.

Mãe dá à luz em canoa em Curuçá

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