Museu Ferroviário de Pires do Rio passa por reforma

As obras de manutenção do Museu Ferroviário de Pires do Rio, unidade da Secretaria da Cultura (Secult), seguem em ritmo acelerado com previsão de finalização para dezembro deste ano. O projeto, que tem investimento de R$ 700 mil do Governo de Goiás, visa garantir a conservação do acervo, do patrimônio histórico e cultural da cidade, além de oferecer um espaço mais seguro e acessível ao público.

Os serviços são realizados em etapas, sendo a primeira delas iniciada no final de agosto, com o recolhimento e catalogação de todos os itens do museu. Nesta semana começaram os trabalhos de manutenção no telhado do edifício e dos pisos.

Depois, serão feitos reparos na parte elétrica, pintura, além de adequações no mobiliário e na expografia. A unidade segue fechada temporariamente até o fim das obras.

Museu Ferroviário

A secretária da Cultura, Yara Nunes, ressalta a importância da manutenção dos equipamentos culturais do Estado.

“As obras de manutenção do Museu Ferroviário de Pires do Rio são essenciais para a preservação de um patrimônio que é parte fundamental da história de Goiás. Estamos comprometidos em garantir que este espaço continue a oferecer uma rica experiência cultural e educativa para toda a comunidade. A revitalização não só melhora as instalações, mas também reforça nosso compromisso com a memória e a identidade da região”, declara a titular.

Espaço de memória e aprendizado

Localizado no coração de Pires do Rio, a 145 km de Goiânia, o museu é um importante espaço cultural que preserva a rica história do transporte ferroviário na região e oferece aos visitantes uma visão sobre a influência das ferrovias no desenvolvimento local e regional.

Destino de muitos estudantes, a unidade possui auditório, biblioteca e sala de pesquisa. O espaço cultural também realiza exposições, mostras de vídeos, festivais, encontros de arte, artesanato e eventos literários.

O acervo do museu inclui locomotivas a vapor, balanças, máquinas, picotadores de passagens dos séculos XIX e XX, e peças e objetos que pertenceram aos ferroviários que estão expostos nos galpões reformados e adaptados.

Além disso, a coleção do escritor e fundador do Museu Ferroviário Jacy Siqueira composta por livros, fotografias, vídeos e documentos doados pela família do pesquisador.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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