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Museu Ferroviário de Pires do Rio passa por reforma

Última atualização 12/10/2024 | 18:42

As obras de manutenção do Museu Ferroviário de Pires do Rio, unidade da Secretaria da Cultura (Secult), seguem em ritmo acelerado com previsão de finalização para dezembro deste ano. O projeto, que tem investimento de R$ 700 mil do Governo de Goiás, visa garantir a conservação do acervo, do patrimônio histórico e cultural da cidade, além de oferecer um espaço mais seguro e acessível ao público.

Os serviços são realizados em etapas, sendo a primeira delas iniciada no final de agosto, com o recolhimento e catalogação de todos os itens do museu. Nesta semana começaram os trabalhos de manutenção no telhado do edifício e dos pisos.

Depois, serão feitos reparos na parte elétrica, pintura, além de adequações no mobiliário e na expografia. A unidade segue fechada temporariamente até o fim das obras.

Museu Ferroviário

A secretária da Cultura, Yara Nunes, ressalta a importância da manutenção dos equipamentos culturais do Estado.

“As obras de manutenção do Museu Ferroviário de Pires do Rio são essenciais para a preservação de um patrimônio que é parte fundamental da história de Goiás. Estamos comprometidos em garantir que este espaço continue a oferecer uma rica experiência cultural e educativa para toda a comunidade. A revitalização não só melhora as instalações, mas também reforça nosso compromisso com a memória e a identidade da região”, declara a titular.

Espaço de memória e aprendizado

Localizado no coração de Pires do Rio, a 145 km de Goiânia, o museu é um importante espaço cultural que preserva a rica história do transporte ferroviário na região e oferece aos visitantes uma visão sobre a influência das ferrovias no desenvolvimento local e regional.

Destino de muitos estudantes, a unidade possui auditório, biblioteca e sala de pesquisa. O espaço cultural também realiza exposições, mostras de vídeos, festivais, encontros de arte, artesanato e eventos literários.

O acervo do museu inclui locomotivas a vapor, balanças, máquinas, picotadores de passagens dos séculos XIX e XX, e peças e objetos que pertenceram aos ferroviários que estão expostos nos galpões reformados e adaptados.

Além disso, a coleção do escritor e fundador do Museu Ferroviário Jacy Siqueira composta por livros, fotografias, vídeos e documentos doados pela família do pesquisador.