Última atualização 29/10/2024 | 11:07
A segunda quinzena de novembro marcará o início dos trabalhos de restauração do Museu Zoroastro Artiaga, uma obra muito esperada pela comunidade cultural de Goiânia. O projeto, que contará com recursos da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) no valor de R$ 6,6 milhões, foi aprovado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artistíco Nacional (Iphan).
Restauração Completa e Preservação do Acervo Este projeto é parte integrante dos esforços de requalificação dos prédios da Praça Civíca, iniciados com a reforma das fachadas do Centro Cultural Marietta Telles, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e do Palácio das Esmeraldas. “É um trabalho que nos orgulhamos muito e uma vitória desta gestão,” comemora Yara Nunes, secretaria de Estado da Cultura.
Desenvolvido pelas equipes da Superintendência de Património Histórico e Artístico da Secult, o projeto contempla a recuperação das características originais do prédio e a valorização das qualidades arquitetônicas do acervo Art Deco da capital. Além disso, serão realizadas intervenções de acessibilidade e seguraça estrutural para conservar a edificação e requalificar o espaço.
A restauração também incluirá a elaboração de uma nova proposta museografica para o local, permitindo que o museu receba novas propostas de exposições de coleções de pecas arqueolôgicas, mineralogicas, de etnologia indigena, arte sacra e arte popular. O processo de desinfestação por atmosfera anoxia e higienização do acervo garantirá a conservação das peças para que elas possam contar a trajetória do estado e da cidade de Goiânia, desde sua fundação até os dias atuais.
História e Significância
Localizado na Praça Civíca, no Centro de Goiânia, o edifício do Museu Zoroastro Artiaga foi construído em 1942/43 pelo engenheiro polonês Kazimiers Bartoszevsky, em estilo Art Deco, originalmente para sediar o Departamento de Imprensa e Propaganda. Em 1946, o local foi transformado em museu e ganhou o nome de Zoroastro Artiaga, que foi professor, advogado, geologo e historiador, e o primeiro diretor da instituição. O Museu Zoroastro Artiaga foi o primeiro da capital e foi tombado como Patrimônio Arquitetônico e Historíco Estadual em 1998 e pelo Iphan em 2004.