Música nas escolas visa prevenção às drogas

Iniciativa pretende informar jovens sobre o prazer da música

O rock é um estilo de música que o Grupo Executivo de Enfrentamento às Drogas (GEED) incluiu em suas ações de prevenção às drogas nas escolas da rede pública. Para esse trabalho, tem a parceria da Banda EX4, de São Paulo, que faz showlestra – música e palestra, quando estimula os estudantes a desenvolverem suas habilidades musicais chamando a atenção para o bem estar que a música proporciona.

“Esta é uma forma de levar aos jovens informações importantes sobre o prazer da música e do esporte sem necessidade de usar drogas”, explica a diretora geral do GEED Ivânia Fernandes. O trabalho teve início no ano passado, dentro do período letivo escolar, de forma a que os estudantes aproveitem bem esses momentos dentro da grade curricular.

Música e prevenção

As oficinas de música se constituem em interação com os alunos, quando os componentes da Banda EX4 ensinam sobre os instrumentos musicais que tocam, estimulando os adolescentes a mostrarem seus potenciais musicais. Nas oficinas são feitas orientações musicais destinadas a apresentar caminhos profissionais dentro do mercado musical, aos adolescentes.

“É quando se descobrem talentos escondidos, tanto em letras quanto na prática com os instrumentos”, explica Max Bennet que faz guitarras e voz. Os demais componentes da banda são Regis Bennet (teclado e voz), Tico Prates (baixo) e Robson Caffé (bateria). O trabalho da banda tem reconhecimento artístico e pelos seus projetos sociais. A banda já foi premiada com o Certificado de Mérito Cultural pelo governo paulista, pelo teor cultural de seus projetos e o título de Embaixadores do Esporte e de Prevenção ao uso e abuso de drogas.

Programação

Nesta semana o GEED e a Banda EX4 estarão atuando nas seguintes escolas:

Dia 21, às 9H30 e as 13Hs – Colégio Estadual Jardim América – oficina de música

Dia 22, às 9H30 e às 13Hs – Ginásio Goiânia Arena – apresentação de showlestra para estudantes da Fundação Pro Cerrado

Dia 23, às 9H30 e às 13Hs – Colégio Estadual Petrônio Portela em Aparecida de Goiânia – oficina de música

Dia 24, às 9H30 e às 13Hs – Colégio Senador Onofre Quinan no Parque Atheneu – oficina.

Fonte: Divulgação

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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