Músico goiano Cesinha Canedo morre aos 72 anos

Na noite desta sexta-feira, 20, o músico e compositor Cesar Canêdo Abdnur, de 72 anos morreu em Goiânia. Ele tratava de um câncer no intestino e foi internado em hospital particular na terça-feira, 17. O produtor era solteiro e tinha um filho.

Conhecido no meio artístico como Cesinha Canedo, ele trabalhou por mais de 20 anos na rádio Executiva FM, do Grupo Jaime Câmara, onde também foi diretor.

O filho do músico, Thiago Borges Abdnur, de 35 anos, informou que a família descobriu a doença em julho deste ano. No mesmo mês, Cesinha realizou cirurgia no intestino e iniciou a quimioterapia, porém precisou suspender o tratamento devido a complicações de saúde.

Cesinha Canedo escreveu a canção “Que Será de Nós”, vencedora do Comunica-Som, em Goiânia, nos anos 1980. Dentre os diversos palcos goianos, o músico se apresentou diversas vezes no Teatro Goiânia. 

O violonista Cesinha escrevia e interpretava música popular brasileira. Era fã do músico alagoano Hermeto Pascoal. Também gostava de tocar e cantar músicas de Chico Buarque, Tom Jobim e Milton Nascimento.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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