Mutirama: Bilheteria Solidária arrecada três mil toneladas de alimentos

Com público de mais de 90 mil pessoas no Parque Mutirama, em julho deste ano, a campanha Bilheteria Solidária arrecadou três mil toneladas de alimentos não perecíveis. O número é muito superior ao registrado em 2021, quando o espaço recebeu oito mil visitantes.

Todo o conteúdo arrecadado com a Bilheteria Solidária será destinado a famílias em vulnerabilidade social. A ação criou um ingresso simbólico, mas facultativo, para criança, pai ou responsável por um tipo de alimento durante o mês das férias escolares

“Ao enxergar a necessidade do próximo e fazer algo para supri-la, nos tornamos mais justos e igualitários. São cerca de três toneladas, que serão distribuídas para diversas famílias. Nos orgulhamos de ser o único parque do país com entrada gratuita. Trabalhamos para proporcionar momentos de lazer para todos,” afirma o presidente da Agetul, Valdery Júnior, sobre a criação da Bilheteria Solidária.

Parque Mutirama

O Parque Mutirama foi inaugurado no final da década de 60, em 1969, pelo então prefeito na época Iris Rezende Machado. Localizado ao lado do Parque Botafogo, o Mutirama está em uma área criada e planejada desde a fundação de Goiânia, no centro da Capital. Em suas instalações, consta o planetário que pertence à Universidade Federal de Goiás e o Parque dos Dinossauros, contendo réplicas em tamanho real. 

O parque, que completou 52 anos em 24 de outubro de 2021, além de fazer parte da história e infância de várias pessoas, contempla 23 atrações em funcionamento e é aberto ao público de todas as idades. Com espaço para atender até 10 mil pessoas diariamente, o Parque Mutirama recebe a população com entrada gratuita.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos