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Mutirão no HGG vai operar 16 pacientes neste sábado

Última atualização 26/10/2018 | 16:26

Em mais uma ação da Campanha Outubro Rosa, o Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG, em Goiânia, em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO), promove neste sábado(27), um mutirão de saúde. A partir das 7 horas, o Serviço de Cirurgia Plástica e o Serviço de Mastologia vão operar 16 mulheres.

De acordo com o chefe do Serviço de Cirurgia Plástica do HGG, Sérgio Augusto, o mutirão vai atender mulheres que tiveram câncer de mama e aguardam pela cirurgia reconstrutiva. “Em alguns casos, para a reconstrução mamária, serão utilizados músculos, gordura e pele da paciente, em outros, próteses”, explica.

O cirurgião plástico ressaltou a importância desse tipo de ação. “Essas são pacientes que sofrem com este tipo de patologia, e que, às vezes, não tem muito recurso ou espaço na rede pública para realizar esse tipo de cirurgia. E a mama é um órgão vital que confere beleza, sensualidade e ainda é a responsável por uma fase muito importante que é a amamentação. Percebemos que devolvemos a autoestima para elas, que geralmente está fragilizada por conta da doença”, explicou.

A chefe do Serviço de Mastologia, Erika Pereira de Souza e Silva, explica que a ação da unidade hospitalar faz parte da Campanha Outubro Rosa, que tem o objetivo de compartilhar informações, promover a conscientização, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e, assim, contribuir para a redução da mortalidade do câncer de mama.

“Engajado nesta campanha, o HGG desenvolveu uma extensa programação para o mês de outubro, sendo uma das mais importantes o mutirão de cirurgias de reconstrução mamária para pacientes já tratadas do câncer de mama”, declarou a médica.

Outubro Rosa
O câncer de mama é hoje, com exceção do câncer de pele não melanoma, o mais frequente entre as mulheres na maioria dos países. Segundo a estimativa do Inca, espera-se para o ano de 2018, 59.700 casos novos de câncer de mama no Brasil. Em função da alta incidência e das repercussões na saúde da mulher, incluindo o impacto negativo na autoestima e sexualidade, surgiu na década de 90, um movimento internacional conhecido como Outubro Rosa, que visa estimular a participação da população no controle do câncer de mama.

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