Mutirão no HGG vai operar 16 pacientes neste sábado

Em mais uma ação da Campanha Outubro Rosa, o Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG, em Goiânia, em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO), promove neste sábado(27), um mutirão de saúde. A partir das 7 horas, o Serviço de Cirurgia Plástica e o Serviço de Mastologia vão operar 16 mulheres.

De acordo com o chefe do Serviço de Cirurgia Plástica do HGG, Sérgio Augusto, o mutirão vai atender mulheres que tiveram câncer de mama e aguardam pela cirurgia reconstrutiva. “Em alguns casos, para a reconstrução mamária, serão utilizados músculos, gordura e pele da paciente, em outros, próteses”, explica.

O cirurgião plástico ressaltou a importância desse tipo de ação. “Essas são pacientes que sofrem com este tipo de patologia, e que, às vezes, não tem muito recurso ou espaço na rede pública para realizar esse tipo de cirurgia. E a mama é um órgão vital que confere beleza, sensualidade e ainda é a responsável por uma fase muito importante que é a amamentação. Percebemos que devolvemos a autoestima para elas, que geralmente está fragilizada por conta da doença”, explicou.

A chefe do Serviço de Mastologia, Erika Pereira de Souza e Silva, explica que a ação da unidade hospitalar faz parte da Campanha Outubro Rosa, que tem o objetivo de compartilhar informações, promover a conscientização, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e, assim, contribuir para a redução da mortalidade do câncer de mama.

“Engajado nesta campanha, o HGG desenvolveu uma extensa programação para o mês de outubro, sendo uma das mais importantes o mutirão de cirurgias de reconstrução mamária para pacientes já tratadas do câncer de mama”, declarou a médica.

Outubro Rosa
O câncer de mama é hoje, com exceção do câncer de pele não melanoma, o mais frequente entre as mulheres na maioria dos países. Segundo a estimativa do Inca, espera-se para o ano de 2018, 59.700 casos novos de câncer de mama no Brasil. Em função da alta incidência e das repercussões na saúde da mulher, incluindo o impacto negativo na autoestima e sexualidade, surgiu na década de 90, um movimento internacional conhecido como Outubro Rosa, que visa estimular a participação da população no controle do câncer de mama.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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