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Na mira da CPI, Precisa pede o uso emergencial da Covaxin à Ansiva

A empresa Precisa Medicamentos, empresa que representa a farmacêutica Bharat Biotech no Brasil, informou que será apresentado nesta segunda-feira (28) à Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) um pedido para o uso emergencial da vacina indiana Covaxin. Às informações são da Folha de S. Paulo.

O pedido acontece em meio a investigação do contrato firmando pelo Ministério da Saúde com a empresa. A compra das vacinas se tornou o novo foco de análise da CPI da Covid no senado. A compra é vista com suspeita de irregularidades.

Em nota, a empresa informou que a autorização é “a única etapa que falta” para que 20 milhões de doses negociadas com a Saúde “comecem a ser importadas e aplicadas no Brasil”.

“Estudos internacionais já apontaram eficácia geral da Covaxin de 78% em sintomáticos e 100% em casos graves, o que colaboraria de forma significativa na redução das mortes no Brasil”, informa.

Mesmo com o anúncio, o Ministério da Saúde estuda suspender ou até mesmo cancelar o contrato de obtenção das doses. A avaliação ocorro em meio a investigação do caso.

De acordo com a Precisa, a decisão do pedido de uso emergencial nesta segunda-feira foi tomada após documentos e dados extras que estavam pendentes terem sido obtidos. A previsão é que os testes serviam como complemento a dados da vacina obtidos em estudos na Índia.

Em nota, a empesa diz que o testes terão início ”em breve”, com apoio do Instituto Israelista de Ensino e Pesquisa Albert Einstein.

Ás irregularidades da vacina foram informadas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) durante seu depoimento a CPI na última sexta-feira (28). Seu irmão, Luis Ricardo, teria avisado a Bolsonaro sobre a irregularidade na hora da compra de vacinas mas o presidente não teria feito nada.

Bolsonaro mandou a Polícia Federal investigar o deputado e seu irmão mas não explicou o que fez depois que as provas foram mostradas.

O contrato foi firmado em fevereiro, ainda no momento em que a vacina não tinha todos os resultados de estudos clínicos divulgados. Cada dose teria sido vendida por $ 15 dólares.