Na Paraná Pesquisas, Lula e Bolsonaro estão em disputa acirrada: 50,2% contra 49,8%

Na Paraná Pesquisas, Lula e Bolsonaro estão em empate técnico: 50,2% contra 49,8%

Se o segundo turno das eleições 2022 fosse nesta terça-feira, 25, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria com 50,2% dos votos válidos, segundo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas. Jair Bolsonaro (PL) pontuou 49,8%. No entanto, devido à proximidade entre as porcentagens dos dois candidatos, a situação atual consiste em empate técnico.

Levantamento da Paraná Pesquisas

O levantamento da Paraná Pesquisas desta terça-feira, 25, contou com 2.020 entrevistas presenciais, entre 20 e 24 de outubro, em 162 municípios do Brasil. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com 95% de confiança e registro com o número BR-00525/2022 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os dados da Paraná Pesquisas apontam 46,3% de votos totais para Lula, além de 45,9% para Bolsonaro. Ainda, 4,8% de brancos e nulos e 3,0% não souberam ou não quiseram responder. Assim, considerando apenas os votos válidos, Lula fica com 50,2%, contra 49,8% de Bolsonaro.

No primeiro turno das eleições 2022, a Paraná Pesquisas foi uma das que mais se aproximou do resultado real das urnas. O último levantamento do instituto antes do pleito de 2 de outubro colocou Lula com 47% e Bolsonaro com 40%. Na votação em si, Lula ficou com 48,4% e Bolsonaro, com 43,2%.

Os únicos levantamentos do primeiro turno que foram mais precisos do que o Paraná Pesquisas foram do Instituto MDA e da AtlasIntel. Na mais recente pesquisa do MDA, Lula apareceu com 53,5%, contra 46,5% de Bolsonaro. Na mais recente Atlas, cuja divulgação aconteceu nesta segunda-feira, 24, Lula ficou com 53% e Bolsonaro, com 47%.

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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