Na pesquisa PoderData, Lula tem 52% dos votos válidos, contra 48% de Bolsonaro

Lula Bolsonaro pesquisa Ipec

Na pesquisa PoderData desta quarta-feira, 19, Lula (PT) aparece com 52% dos votos válidos, contra 48% de Bolsonaro (PL). O levantamento teve registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o protocolo BR-08917/2022, e entrevistou 5.000 pessoas em 351 municípios nas 27 unidades da federação entre 16 e 18 de outubro. A margem de erro é de 1,5 ponto, com índice de confiança de 95%.

Nos votos totais, Lula surge com 48%, contra 44% de Bolsonaro. A porcentagem de brancos e nulos chegou a 5%, além de 3% que não souberam responder. Considerando apenas os votos válidos, Lula venceria as Eleições 2022 por quatro pontos de vantagem. No cenário mais apertado a favor do petista, a diferença ficaria em um ponto. No mais favorável, ele ganharia por sete pontos de distância.

Outros levantamentos, com vantagem de Lula

Desde a última segunda-feira, 17, diversos institutos de pesquisa vêm divulgando os seus levantamentos mais recentes. No Ipec, Lula tem 54% dos votos válidos, contra 46% de Bolsonaro (margem de erro de dois pontos, configurando vitória petista). No Instituto MDA, o cenário é de 53,5% para Lula e 46,5% para Bolsonaro (margem de erro de 2,2 pontos, configurando vitória petista).

Além delas, houve a Quaest, na qual Lula soma 52,8%, contra 47,2% de Bolsonaro (margem de erro de dois pontos, configurando vitória petista). A única das grandes pesquisas até aqui que apresentou um panorama diferente foi a Ipespe, que apontou Lula com 53% e Bolsonaro com 47% (margem de erro de três pontos, configurando empate técnico). A próxima pesquisa é a DataFolha, cuja divulgação acontecerá nesta quarta, a partir das 18h.

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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