PRF apreende 152 kg de maconha; é a segunda vez na mesma semana

As apreensões de drogas neste ano estão cada vez mais comuns e as estatísticas evidenciam o fato. Nesta quarta (23), quatro mulheres foram presas por transportar maconha em rodovias federais no estado. Os flagrantes ocorreram em Jataí e Itumbiara. É a segunda apreensão apenas nesta semana.

Dessa vez, policiais rodoviários federais abordaram um veículo Kwid na BR-060, em Jataí. O grupo formado por mulheres de 20, 23 e 39 anos foi encontrado com tabletes de maconha escondidos até em uma fronha de travesseiro. A quantidade encontrada assusta: 152 kg da droga, que correspondem a R$300 mil, aproximadamente.

Elas disseram que buscaram o entorpecente em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, para entregar em Goiânia e receberiam R$10 mil como pagamento. Todas foram levadas à Polícia Civil de Jataí.

Um segundo flagrante da Polícia Rodoviária Federal (PRF) ocorreu em Itumbiara, onde a equipe deteve uma mulher de 22 anos que carregava cinco quilos de maconha em meio à bagagem. Ela estava em um ônibus que partiu de Foz do Iguaçu (PR) em direção à Brasília (DF). Aos policias, a jovem confirmou que a droga era dela e que a levaria para Goiânia.

Primeira apreensão

Na última segunda (21), a PRF apreendeu dois quilos de pasta base de cocaína que estava escondida em uma das portas de um automóvel e teria como destino Palmas, no Tocantins. O motorista afirmou ter saído de Rondonópolis, em Mato Grosso do Sul, com a droga e receberia R$ 3 mil pelo transporte ilegal.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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