Maracanã: Consórcio Fla-Flu estima maior valor de naming rights do Brasil, mas aguarda Governo do Rio

Flamengo e Fluminense estão calculando receber pelo menos R$ 40 milhões por ano através dos naming rights do Maracanã. O Consórcio Fla-Flu, composto por esses dois clubes cariocas, iniciará a operação de 20 anos em novembro e já prevê melhorias como a troca de gramado e instalação de LEDs no estádio.

O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, tem discutido o assunto do naming rights em reuniões do Conselho Deliberativo, o que tem movimentado esse processo. A expectativa é fechar o maior contrato do Brasil nesse sentido, porém, a aprovação do Governo do Estado do Rio de Janeiro será fundamental. A concessão do estádio para Flamengo e Fluminense foi concedida em 2024, por 20 anos.

Em relação às alterações na fachada do estádio, o Consórcio Fla-Flu precisa de aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Ainda não houve uma posição oficial do governo estadual sobre a venda dos naming rights, com a consulta formal do consórcio ainda pendente.

O plano de negócios inicial do Consórcio Fla-Flu não contemplava a possibilidade de venda do naming rights do Maracanã. No entanto, o cenário mudou, e agora há a expectativa de um contrato significativo nesse sentido, superando a marca de R$ 40 milhões anuais, o que o tornaria o maior contrato de naming rights do Brasil.

A proposta inicial do Vasco e da WTorre, que previa a venda de naming rights do Maracanã, calculava um valor bem inferior, de R$ 10 milhões. A expectativa agora é bem maior, apesar das questões burocráticas envolvidas, como a necessidade de aprovação do Iphan para qualquer alteração na fachada do estádio. Em um cenário mais amplo, o Brasil já conta com 11 acordos de naming rights para arenas esportivas, com valores diversos. A movimentação em torno dos naming rights do Maracanã segue intensa, com otimismo por parte do Consórcio Fla-Flu.