“Não é justo que Goiás fique excluído deste apoio”, diz Caiado sobre ajuda financeira para vítimas de chuvas

“Não é justo que Goiás fique excluído deste apoio”, diz Caiado sobre ajuda financeira para vítimas de chuvas

O governador Ronaldo Caiado (DEM) se reuniu por vídeo com deputados federais e senadores goianos nesta terça-feira (4) em busca de respaldo para que Goiás possa receber parte da verba da Medida Provisória (MP) de R$ 700 milhões destinada pelo governo Federal aos estados da Bahia e Minas Gerais que, assim como Goiás, foram atingidos pelas chuvas.

Caiado diz que “Não é justo que Goiás fique excluído deste apoio”. Desde o dia 30 de dezembro o governador visita rodovias no nordeste goiano que foram destruídas pelas enchentes “Pedi, a todos, participação, solidariedade e um gesto de apoio junto ao Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR) e à Presidência da República para buscar um valor para que consigamos atender essas necessidades aqui nos municípios”, salientou.

O governador pontuou ainda sobre a gravidade da situação “Essa região foi tão penalizada com destruição em cidades, asfalto arrebentado, existem atoleiros no meio da rua, algumas casas caíram, comunidades estão isoladas, várias pontes que, até agora, deixam pessoas isoladas, estradas estão interrompidas, enfim, um quadro que é extremamente pesado para o estado”, disse.

Sobre as pontes e rodovias que terão que ser reconstruídas, Caiado afirma que é um “esforço sobre-humano para conseguir achar alguma alternativa”. No dia 27 do mês passado, Ronaldo Caiado (DEM) decretou calamidade pública em 14 municípios goianos: Colinas do Sul, Cavalcante, Monte Alegre de Goiás, Campos Belos, Divinópolis de Goiás, São Domingos, Iaciara, Formoso, Niquelândia, São João D’Aliança, Guarani, Flores de Goiás, Teresina de Goiás e Alto Paraíso.

Um dos pontos mais afetados é a rodovia GO-118, entre Alto Paraíso e Teresina de Goiás. Há a previsão da pista, que ficou completamente destruída pelas chuvas e chegou a desmoronar com a força da água, ser liberada para tráfego de veículos leves nesta sexta-feira (7). Equipes da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) estão no local para fazer a reconstrução do trecho.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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