Não está no último lote de restituição da Receita Federal? Saiba o que fazer

Não está no último lote de restituição da Receita Federal? Saiba o que fazer

O quinto e último lote de restituição da Receita Federal foi liberado nesta sexta-feira, 23. Ao todo, 31.871 goianos receberão  R$ 50.718.761,00 referente à Declaração feita neste ano. A orientação para os contribuintes não contemplados é manter a calma e conferir no site da Receita Federal o motivo de ter ficado na chamada “malha fina”.

Segundo o auditor fiscal e supervisor do programa do Imposto de Renda (IR) da delegacia da Receita Federal em Goiânia, Jorge Martins, cerca de 30% das pessoas nesta condição apresentaram no documento algum tipo de inconsistência nas despesas, principalmente as médicas. Nesse caso, não há retificação a ser feita.

“É necessário aguardar ser intimado pela Receita para apresentar os documentos ou fazer a antecipação espontaneamente da apresentação dos documentos, que não está disponível neste ano. O contribuinte deve aguardar o dia 02 de janeiro de 2023 para fazer o pedido de antecipação de entrega de documentos”, esclarece.

Em 2020 e 2021, a Receita Federal permitiu essa modalidade durante o exercício da entrega da declaração em virtude da pandemia. A orientação para os demais casos é se antecipar à Receita e fazer a declaração corrigindo o problema por meio da auto regularização.

“É importante fazer isso antes de ser intimado porque, se fizer espontaneamente e tiver diferença de imposto a pagar na correção que ele fizer, essa diferença será paga com juros da taxa Selic e multa de mora de 20%. Caso espere ser notificado ou intimado pela Receita, a instituição pode cobrar multa de ofício de 75% sobre a diferença do imposto”, detalha Jorge.

A restituição é um direito dos contribuintes que tiveram o valor retido ou que recolheram através do carnê leão valor maior do que o imposto devido, ou seja, maior do que o imposto apurado na declaração. Nesse caso, a pessoa antecipou valor maior do que deveria, então a Receita está devolvendo a diferença que antecipou no ano anterior. 

A prioridade do pagamento ocorre para idosos acima de 80 anos, depois pessoas na faixa etária de 60 e 79 anos, seguido de contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e, por último, pessoas com maior fonte de renda seja o magistério.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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